terça-feira, 31 de agosto de 2010

Viva melhor com menos sal

Com pequenas mudanças na dieta e os novos produtos da indústria, é possível vencer a hipertensão sem abrir mão de comer bem – e com prazer.

A humanidade parece ter um problema recorrente com o sal. Em seus primórdios, na África, os ancestrais do Homo sapiens lutavam contra a escassez dessa substância essencial ao organismo humano. No sal encontra-se o sódio, elemento químico crucial para o metabolismo das células. Sem sódio, não haveria vida como a conhecemos. Por ele ser importante, e difícil de obter na natureza, a evolução dotou o corpo de mecanismos extremamente eficazes para reter o sal. Cada vez que um caçador obtinha sal por meio do sangue e dos órgãos dos animais ou pela ingestão de algum vegetal rico em sódio, o corpo se agarrava a ele com tenacidade. A máquina orgânica foi aprimorada nas savanas africanas para que o suor, a urina e as fezes eliminem quantidades mínimas de sal. O objetivo da natureza é preservá-lo dentro do corpo. Mas as circunstâncias mudaram radicalmente.

O problema que se coloca para os homens e mulheres do século XXI é oposto: excesso de sal. O Institute of Medicine, organização que assessora o governo americano, estima que cada um de nós poderia sobreviver com cerca de 450 miligramas de sal por dia, mas as estatísticas internacionais mostram que a ingestão diária per capita pode passar de 10 gramas. É uma quantia 22 vezes maior. No Brasil, o consumo per capita chega a 12 gramas. Como conciliar um organismo projetado para viver com quantidades mínimas de sal com um regime alimentar em que ele é superabundante? Para um grupo que varia de 25% a 30% da população, essa questão é urgente. Essas pessoas têm dificuldade em eliminar o excesso de sal que ingerem. Por causa da retenção, desenvolvem hipertensão crônica: uma doença que mexe com a circulação, força os batimentos cardíacos e pode causar ataques do coração e derrames cerebrais (leia o quadro abaixo). Mais de 17 milhões de brasileiros sofrem dessa doença.

“O sal é importante para nosso organismo, mas não podemos abusar dele”, diz o médico Flávio Sarno, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo inferior a 5 gramas de sal por dia – equivalente a uma colher de chá ou a cinco azeitonas. Pense em sua própria alimentação e calcule quantas vezes você passou da conta na última semana. Se você não está entre os 25% ou 30% da população que são sensíveis ao sal, não deve haver problema. Mas como saber? Sarno diz que seriam necessários seis dias de internação sob controle alimentar para medir com precisão a sensibilidade ou resistência de cada um ao sal. “Como não dá para internar todo mundo, a recomendação é que todos diminuam a ingestão de sal”, diz Agostinho Tavares, nefrologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Fonte: Revista Época

Nível normal de colesterol e triglicérides não é garantia de saúde, alerta biomédica

Há outros fatores que podem gerar danos à saúde, apesar dos resultados dos exames serem favoráveis

Pelo menos uma vez ao ano, deveria ser comum as pessoas passarem por um check up simplificado, avaliando os níveis de colesterol e triglicérides. Muitas saem do consultório médico com a missão de adotar hábitos mais saudáveis para baixar os índices de gordura no sangue e, assim, poder viver mais e melhor. Mas, você sabia que alguns fatores podem agravar ainda mais a interpretação desses resultados?

De acordo com a doutora Clélia Machado, biomédica do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), mesmo quem apresenta taxa de colesterol total menor de 200 e de triglicérides abaixo de 150 - consideradas normais - não está livre de complicações futuras. Tudo depende de um conjunto de fatores.

— Os valores considerados normais podem variar de pessoa para pessoa. Uma das formas mais utilizadas para definir os valores desejáveis é o chamado 'Score de Framingham'. Trata-se de um cálculo que avalia o risco de doença cardiovascular de acordo com a presença ou não de certos fatores de risco, como hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, histórico familiar e doenças ateroscleróticas. Com a avaliação do conjunto de resultados é possível saber se o risco de o paciente sofrer um infarto nos próximos dez anos é baixo, moderado ou alto —, diz a médica.

Na opinião de Clélia, a partir dos 20 anos de idade as pessoas devem procurar um médico de confiança e realizar as dosagens de colesterol e triglicérides ao menos uma vez a cada cinco anos.

— É importante lembrar que o paciente deve fazer um jejum de 12 horas antes de se submeter ao exame de sangue, evitando interferência nos resultados obtidos. Quando há qualquer tipo de alteração é necessário repetir a análise com maior frequência e buscar orientação médica para iniciar um tratamento apropriado — destaca.

Prevenção é tudo. Ou quase tudo

De acordo com Clélia, o consumo exagerado de alimentos ricos em colesterol, como carnes gordas, leite integral, queijos amarelos, bacon, manteiga e banha, por exemplo, pode elevar os níveis de colesterol. Ao mesmo tempo, o excesso de álcool e o consumo de carboidratos e açúcar em grandes quantidades também podem fazer os níveis de triglicérides subir.

— Para manter a saúde em dia, prefira alimentos com menos gordura, dando preferência a carnes magras. Além disso, é recomendável que se retire a gordura visível da carne, frango e peixe antes de cozinhar, evitando fritar os alimentos. Grelhar, assar, cozinhar ou refogar é sempre melhor do que fritar. Com relação ao leite e seus derivados, prefira os desnatados e reduza o uso de maionese, manteiga, molhos cremosos e temperos oleosos. Última dica: inclua muitas frutas e vegetais frescos em seu cardápio diário e encontre uma forma prazerosa de combater o sedentarismo — aconselha.


Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/donna/19,212,3009558,Nivel-normal-de-colesterol-e-triglicerides-nao-e-garantia-de-saude-alerta-biomedica.html

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Consumo de folhas verdes reduz risco de diabetes, aponta estudo

Porção extra de vegetais verdes reduziria em 14% as chances da doença


Consumir mais vegetais verdes, como espinafre e outras folhas, pode reduzir o risco de se desenvolver diabetes tipo 2, revelou um estudo publicado recentemente no British Medical Journal. Os autores alertam que é preciso mais estudos para confirmar as descobertas.

Uma equipe de cientistas chefiada por Patrice Carter, da Universidade de Leicester (Inglaterra), revisou seis estudos feitos com 200 mil pessoas que exploraram o vínculo entre o consumo de frutas e vegetais e o diabetes tipo 2, normalmente ativada na idade adulta. Comer uma ou meia porção extra de vegetais verdes reduziria em 14% o risco de desenvolver diabetes, mas ingerir mais frutas e vegetais combinados demonstrou ter um impacto desprezível.

O diabetes tipo 2, a forma mais comum da doença, se espalha rapidamente entre os países em desenvolvimento, à medida que suas populações adotam uma dieta rica em gorduras e açúcar e seguem um estilo de vida sedentário.

Mais de 220 milhões de pessoas de todo o mundo são afetadas pela doença, que mata mais de 1 milhão de pessoas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). À medida que aumenta a taxa de obesidade, o número de mortes poderá dobrar entre 2005 e 2020, acrescentou a OMS.

A alimentação e a prática de exercícios são formas de prevenção conhecidas, mas quais alimentos funcionam melhor e o porquê permanecem questões sem resposta, em face dos poucos estudos realizados sobre qualidade. A equipe de Carter sugere que os vegetais de folhas verdes são úteis porque são ricos em antioxidantes e magnésio.

Em um estudo separado, publicado na semana passada no British Journal of Pharmacology, cientista chineses informaram que um composto extraído de várias ervas orientais ajudaram a reduzir o impacto do diabetes tipo 2 em camundongos. O composto, conhecido como emodina, inibe a enzima chamada 11-Beta-HSD1, que desempenha um papel na resistência à insulina, hormônio que ajuda a remover o excesso de açúcar do sangue. Segundo o artigo, a emodina pode ser extraída das ervas chinesas ruibarbo (Rheum palmatum) e fallopia japônica (Polygonum cuspidatum), entre outros.

O diabetes é controlado com injeções de insulina e uma dieta de controle dos níveis de açúcar. Se não for controlada, a doença pode provocar problemas cardíacos, cegueira, amputações e falência renal.

FONTE: PIONEIRO

sábado, 28 de agosto de 2010

Beleza artificial

Gordura trans, vegetal ou hidrogenada, espessantes, acidulantes, ácido cítrico, ciclamato de sódio, aspartame, conservante antimofo. Você sabe o que está colocando no seu prato quando consome produtos industrializados que comtêm esse bando de ingredientes e qual relação deles com sua saúde? A mioria das pessoas, não. Devido à sua praticidade, os industrializados ocupam uma parcela cada vez maior no mercado de alimentos - afinal, o único trabalho que se tem é o de abrir a embalagem e colocá-la, geralmente, no forno de microondas. Definitivamente, os industrializados vieram para ficar, pois representam uma solução confortável para a vida corrida de um mundo cada vez mais globalizado.
Esses alimentos, entretanto, podem ser uma verdadeira armadilha para a saúde, causando alergias, doenças cardiovasculares e até câncer quando consumidos demasiadamente, segundo o nutrólogo Ênio Cardillo Vieira: "Para tornar esses alimentos mais vistosos, práticos e duráveis, os fabricantes se valem de algumas dezemas de aditivo químicos. Os mais comuns, são os corantes, aromatizantes, conservantes, antioxidantes, estabilizantes e acidulantes. São eles os responsáveis por dar sabor, cheiro e aspectos naturais aos alimentos industrializados, além de maior durabiliadade". Vieira lista os mais perigosos: "Os embutidos e os enlatados, ou seja, os alimentos cárneos, que dominam a nossa vida, caso dos hamburgueres, defumados e salsichas, são os grandes vilóes. Eles têm alto índice de nitrito, uma espécie de conservante que pode produzir nitrozanina, substância altamente cancerígena. No Japão, há um índice elevado da doença atribuído ao alto consumo de defumados".
Outra grande vilã é a gordura vegetal hidrogenada, amplamente conhecida como gordura trans. ela está presente em grande parte de biscoitos recheados e waffers - nos quais também são encontrados conservantes, antimofos e corantes -, salgadinhos empacotados, batatas fritas, tortas e bolos prontos, pães doces, pães de forma, sorvetes, achocolatados prontos, margarina, requeijão cremoso, pipoca para microondas, temperos prontos, em tabletes ou em pó. "A diferença da margarina para o plástico, inclusive, é de apenas uma molécula" - acrescenta o nutrólogo. (Correio Braziliense)
Fonte: Caderno Vida / Zero Hora

Exercícios ajudam a reduzir vontade de comer, diz pesquisa brasileira

Levantamento reforça que o sedentarismo não colabora para a perda de peso

Um estudo brasileiro realizado com roedores revelou mais um bom motivo para que obesos pratiquem exercícios físicos. Além de queimar calorias, a atividade reduz a vontade de se alimentar. Isso ocorre porque os exercícios recuperam o funcionamento dos hormônios insulina e leptina, essenciais para a sensação de barriga cheia após uma refeição.

O excessivo consumo de alimentos, aliado à falta de atividades físicas, desencadeia uma forma invisível de inflamação (sem dor ou vermelhidão), mas cujos mecanismos são parecidos com os de uma inflamação normal. Cientistas da Unicamp investigaram como o exercício afetaria essa inflamação ligada à obesidade. Para isso, estudaram o hipotálamo, região do cérebro que monitora aquisição e gasto de energia.

— O exercício agudo recupera a condição inicial do organismo e pode ser usado para regular o sistema de saciedade — diz Eduardo Ropelle, um dos autores do estudo.

Saiba mais
::- Os pesquisadores descobriram que ratos obesos passaram a comer nos mesmos níveis que seus colegas esbeltos após nadarem algumas horas em uma piscina.
:: A queda no apetite foi diretamente ligada à maior resposta do hipotálamo a doses de insulina e leptina dadas pelos cientistas aos bichos.

Fonte: Donna | Zero Hora

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dicas Saudáveis

· Mantenha-se sempre bem hidratado.

· Não pratique exercícios físicos em jejum crônico (prolongado = mais de 4 horas).

· Use sempre roupas leves e calçados adequados (tênis) para a prática de exercícios. Roupas de brim, bombachas, sapatos, blusas pesadas e calçados abertos são inadequados.

· Traga sempre sua toalhinha para a academia.

· Respeite os limites de seu corpo. Procure sempre orientação de um profissional.

· Mantenha uma alimentação saudável.

· Faça avaliações física e nutricional regularmente, para alcançar mais rápido o seu objetivo.

· O descanso é fundamental para o seu rendimento. Durma, pelo menos, 8 horas diárias.

· Pratique exercícios físicos regularmente. Sua saúde agradece!

· Para alcançar resultados, é preciso perseverança e dedicação.