segunda-feira, 23 de maio de 2011

O que é um alimento light e o que é um alimento diet?

Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que é um produto diet e o que é um produto light, e acabam consumindo esses alimentos como se fossem a mesma coisa, mas eles são diferentes, e cada um tem uma função:

:: O que é um produto diet?

Os produtos diet são aqueles especialmente formulados e que sofreram modificação no conteúdo de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio) e açúcares, adequando-os à utilização a que se destina e, ao mesmo tempo, atendendo às
necessidades das pessoas que apresentam alguma necessidade específica. O conteúdo desses nutrientes deve ser de:

- Alimentos para dietas com restrição de carboidratos: no máximo, 0,5 g do carboidrato por 100 g ou 100 mL.

- Alimentos para dietas com restrição de gorduras: no máximo, 0,5 g de gordura total por 100 g ou 100 mL.

- Alimentos para dietas com restrição de proteínas: deve ser isento de proteína relacionada ao distúrbio. Por exemplo, pessoas portadoras de fenilcetonúria devem consumir alimentos isentos de fenilalanina. Pessoas portadoras de doença celíaca devem utilizar alimentos isentos de glúten.

- Alimentos com restrição de açúcar: não devem ser adicionados açúcares no produto, mas pode conter o açúcar naturalmente presente nos ingredientes do produto. Por exemplo, uma geléia de frutas apresentará, naturalmente, a frutose (açúcar da fruta), mas, para ser classificada como diet, ela não poderá acrescentar açúcares (por exemplo, sacarose).

Além desses alimentos, os que são formulados para o controle de peso como, por exemplo, shakes, também podem receber a designação de diet se atenderem as recomendações feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

:: O que é um produto light?

Para a classificação do alimento light é necessário um alimento de comparação. O alimento será definido como light quando apresentar uma diferença mínima, para menos, de 25% no valor energético ou de nutrientes em relação ao alimento comparado. Além do método comparativo, é possível classificar o alimento como light de acordo com os valores absolutos. Por exemplo:

Para a quantidade de calorias:

- Alimento sólido: no máximo, 40 calorias por 100 g do alimento.

- Alimento líquido: no máximo, 20 calorias por 100 mL do alimento.

Para a quantidade de gorduras totais:

- Alimento sólido: máximo de 3 g de gorduras por 100 g do alimento.

- Alimento líquido: máximo de 1,5 g de gorduras por 100 mL do alimento.

Para cada nutriente há os valores limites de classificação. Os dois valores acima são exemplos. Não é necessário que todos os nutrientes ou valor calórico sejam atingidos ao mesmo tempo. Se um for atingido, o alimento já pode ser classificado como light.

:: Quem deve consumir produtos diet e quem deve consumir produtos light?

Tanto o alimento light quanto o alimento diet devem ser consumidos de acordo com a necessidade individual. O alimento diet é desenvolvido para atender pessoas com alguma necessidade metabólica (diabéticos, fenilcetonúricos, celíacos). Por outro lado, o alimento light pode ser utilizado por essas pessoas também. Por exemplo, um pão light que não tem adição de açúcar pode ser utilizado pelos diabéticos.

Um alimento light ou diet não significa, necessariamente, que ele seja reduzido em calorias. A designação light ou diet pode ser em decorrência a restrição de algum nutriente e não da quantidade de calorias. Por isso, é importante ler o rótulo e verificar de o alimento irá atender as necessidades.

:: Há alguma situação em que é arriscado consumir diet ou light (infância, gravidez)? Em qual (quais) e por quê?

Não existe nenhuma proibição em relação aos alimentos diet e light, até mesmo em relação à utilização de adoçantes. Entretanto, como é possível ter uma alimentação equilibrada sem a utilização de adoçantes, o recomendado é para que as gestantes e as crianças os consumam em pequenas quantidades, evitando fazer o uso diário e em grande quantidade deles.

FONTE: BEM-ESTAR

quarta-feira, 18 de maio de 2011

150 minutos de atividades físicas por semana

Fazer 150 minutos semanais de exercícios físicos moderados pode reduzir o risco de câncer de mama e cólon, de acordo com as novas recomendações globais em atividades físicas divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em fevereiro deste ano.

“A atividade física tem um papel importante na redução de incidência de certos tipos de câncer", aponta o dr. Ala Alwan, diretor-geral assistente da OMS para Doenças Não-Transmissíveis e Saúde Mental. "O sedentarismo é o quarto principal fator de risco para todas as mortes no mundo, sendo que 31% da população mundial é sedentária". Em 2008, quase 460 mil mulheres morreram de câncer de mama, enquanto cerca de 610 mil homens e mulheres morreram de câncer colorretal.

As novas recomendações aconselham, para pessoas acima de 18 anos, um mínimo de 150 minutos semanais de exercício aeróbico de intensidade moderada. Isso pode reduzir o risco de doenças não-transmissíveis, incluindo câncer de mama e de cólon, diabetes e doenças cardiovasculares. Para pessoas entre 5 e 17 anos, pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa podem proteger a saúde e, assim, reduzir o risco dessas doenças.

De acordo com a OMS, o sedentarismo está associado a 3,2 milhões de mortes por ano e a mais de 670 mil mortes prematuras (pessoas com menos de 60 anos).

Fonte: OMS

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Controlar a glicose não depende do tipo, mas da regularidade do exercício físico

Pesquisa do HCPA foi publicada em uma das revistas médicas mais importantes do mundo

Sabe-se da importância que uma atividade física regular tem para a saúde e qualidade de vida das pessoas em geral. Se tratando de portadores de diabete tipo 2, o exercício é ainda mais essencial, pois auxilia no controle dos níveis de glicose no sangue. O que não estava claro, até o momento, tanto para os pacientes quanto para os médicos, era qual o tipo de exercício mais adequado, seguro e eficaz para estas pessoas: aeróbico, localizado ou uma combinação dos dois?

Um estudo inédito desenvolvido por pesquisadores dos serviços de Endocrinologia e Cardiologia e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) — que foi publicado Journal of the American Medical Association (JAMA), uma das três revistas médicas mais importantes do mundo — responde a essa pergunta e deve ter grande impacto no tratamento dos portadores de diabetes tipo 2, que só no Brasil atinge quase 16 milhões. Segundo os pesquisadores gaúchos, controlar o nível de glicose no sangue através de exercícios físicos não depende da modalidade escolhida, mas da regularidade e da forma como eles são praticados.

As pessoas com o chamado “diabetes da maturidade”, segundo o estudo, devem realizar mais de 150 minutos de exercícios por semana, podendo escolher o tipo que mais lhes agradar, mas sempre priorizando o treinamento físico estruturado, ou seja, aquele que envolve uma programação detalhada e seu rígido cumprimento. O estudo constatou, inclusive, que a eficácia dos exercícios é maior quando o médico prescreve ao diabético um treinamento físico estruturado do que naquelas situações em que simplesmente recomenda que o paciente pratique alguma atividade física.

FONTE: bem-estar