quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quer chegar aos 100 anos? Pratique exercícios físicos

Atividades físicas ajudam a retardar o envelhecimento e combater doenças crônicas, diz geriatra

O homem sempre sonhou com a vida eterna. Desde as civilizações antigas se tem notícias de rituais para a imortalidade. Se ainda não se descobriu a fórmula da eternidade, pelo menos o caminho para a longevidade pode ser traçado. De acordo com a geriatra Janise Lana Leite, especialista em fisiologia do exercício, é possível chegar aos 100 anos — com qualidade de vida — por meio da prática de exercícios físicos.

Segundo a médica, o estilo de vida responde por 80% do processo de envelhecimento. Por isso, adotar hábitos saudáveis e praticar atividade física é a grande receita para se chegar aos 100 anos de idade.

— Sabemos que a vida sedentária contribui para reduzir a imunidade e o metabolismo, a capacidade pulmonar e cardiovascular, a força física, e ainda aumenta o risco de quedas, entre outros problemas enfrentados pela população da terceira idade sedentária — diz a geriatra.

A partir dos 80 anos, torna-se um verdadeiro desafio subir alguns degraus sozinho, vestir-se, amarrar os sapatos, tomar banho, caminhar e usar transporte coletivo. Para Janise, se o indivíduo praticar exercícios, ele pode chegar à idade avançada com independência funcional garantida e ter melhor qualidade de vida. Independência funcional é a capacidade de realizar tarefas diárias sem depender da ajuda de outros, conforme explica a médica.

— A atividade física retarda o envelhecimento e previne ou melhora o controle de uma série de doenças crônicas, incluindo diabetes, hipertensão e colesterol elevado — destaca.

Por outro lado, o idoso que realiza exercícios físicos readquire a independência de movimentos, amplia sua disposição para atividades sociais, melhora seu estado emocional e volta a sentir-se útil. Exercícios aeróbicos como caminhadas, natação ou bicicleta são apropriados. Exercícios de força como a musculação também são indicados, desde que realizados com acompanhamento de profissionais especializados. Da mesma forma, uma série bem preparada para idosos deve contemplar também atividades de flexibilidade. Os exercícios são orientados de acordo com a capacidade física e funcional de cada um. Mas a especialista alerta:

— Se quer mesmo trilhar o caminho dos 100 anos, o melhor dia para começar é hoje!

FONTE: BEM-ESTAR

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dormir de lado garante um sono mais saudável

Noites mal dormidas podem causar dores na coluna e até enxaquecas

Uma noite mal dormida transforma o dia seguinte num pesadelo. Além disso, costuma gerar dores no pescoço e nas costas. Para melhorar essa situação é importante descobrir qual a melhor posição para dormir. Segundo Lucas Leme, especialista em distúrbios do sono do Hospital Federal da Lagoa, da rede do Ministério da Saúde, para aumentar a qualidade do sono e aliviar o desconforto no pescoço e nas costas é importante modificar os hábitos na hora de dormir.

Leme explica que a posição de barriga para cima nunca é recomendável porque dificulta a respiração. Nessa posição, diz ele, costuma haver um sono mais superficial. Também não é recomendável dormir de bruços, porque isso afeta a coluna, que fica prejudicada ao longo dos anos.

— O ideal é as pessoas dormirem de lado, quer dizer, numa posição de decúbito direito ou esquerdo — orienta o especialista.

Um travesseiro de altura média ajuda a manter a coluna alinhada, proporcionando mais conforto na hora de dormir.

— Travesseiros muito altos podem comprometer o alinhamento do pescoço, gerando dores no pescoço, ombros e costas, assim como dores de cabeça e até enxaquecas — explica Leme.

É possível encontrar travesseiros com alturas reguláveis, que podem ser adaptados conforme o gosto e a necessidade de cada um.

Alimentação também interfere

O que se come antes de deitar pode influenciar na qualidade do sono. Vale evitar alimentos refinados, como arroz branco, farinhas brancas e pão branco. Segundo Ana Angélica, consultora do sono, alimentos como alface, maçã, pepino, salsão e ervas como a camomila e a cidreira são indicados porque ajudam a relaxar.

— Infusões de melissa e camomila também melhoram a qualidade do sono porque possuem substancias que diminuem a agitação e melhoram os desconfortos gástricos e instestinais — sugere.

Alimentos fonte de triptofano, como carboidratos, encontrados na banana, podem ajudar a proporcionar noites bem dormidas, pois o triptofano participa da formação da melatonina, hormônio responsável pelo sono.

FONTE: BEM-ESTAR

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Fibras auxiliam na manutenção do peso e reduzem risco de doenças cardíacas

Componente é encontrado em vegetais, cereais e alimentos integrais


Pesquisas recentes têm revelado benefícios inéditos das fibras alimentares e dos nutrientes e elementos biologicamente ativos ligados a elas. Redução do colesterol e triglicerídeos, controle da glicemia e auxílio na manutenção do peso estão entre os efeitos das fibras para a saúde, que serão debatidos por especialistas em novembro no Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral.

Em razão de suas propriedades, a fibra é um componente indispensável na alimentação e, segundo a gerente de nutrição do Hospital do Coração de São Paulo (HCor), pode desempenhar papel coadjuvante ou principal como fonte terapêutica.

Para alcançar os benefícios esperados, é necessário incluir na dieta o consumo de frutas, verduras, legumes, leguminosas e cereais integrais, como a aveia.

— É recomendada uma alimentação diária equilibrada e balanceada composta de variados alimentos fontes de fibras solúveis e insolúveis — explica Rosana.

As fibras alimentares determinam efeitos fisiológicos diferentes em cada segmento do sistema digestivo. Na boca, promovem alterações na textura dos alimentos, necessitando maior tempo de mastigação, aumentando assim a sensação de saciedade.

No estômago, determinados tipos de fibras, como as mucilagens e as gomas, retardam o esvaziamento gástrico de líquidos e aceleram o esvaziamento dos sólidos. O intestino delgado é o local onde ocorre maior parte dos processos de digestão e absorção dos alimentos e a principal ação da fibra ali é de fixar substâncias orgânicas e inorgânicas, diminuindo ou retardando a absorção.

No intestino grosso, a fibra acelera o trânsito, diminuindo a absorção de líquidos e levando a um aumento da massa fecal, ajudando no bom funcionamento do intestino como um todo.

Muitos trabalhos relacionam os benefícios de dietas enriquecidas com fibras originárias da aveia, especificamente nas doenças cardiovasculares, onde o FDA (Food and Drugs Administration, agência reguladora dos EUA) declara que a fibra solúvel dos alimentos do tipo flocos de aveia, farelo de aveia e farinha de aveia integral, como parte de uma dieta pobre em gorduras saturadas e colesterol, pode reduzir o risco de doenças cardíacas.

FONTE: BEM-ESTAR

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Alimente seus genes: dieta pode limitar propensão genética a doenças

Descoberta de pesquisadores noruegueses derruba os argumentos que sustentam as dietas consideradas "salvadoras"


A dieta é a chave para controlar a nossa suscetibilidade pessoal genética para a doença. Ao escolher o que comemos, optamos se vamos oferecer aos nossos genes as armas que causam doenças. Mas, então, o que devemos comer? Respostas com recomendações para dietas saudáveis não faltam. Porém, qual seria a resposta a essa pergunta se soubéssemos como os nossos genes respondem aos alimentos que ingerimos e como eles afetam o processo celular que nos faz saudáveis (ou não)?

A resposta que cientistas da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia encontraram pode surpreender: a melhor dieta do ponto de vista de um gene deve ser composta por um terço de proteínas, um terço de gorduras e um terço de carboidratos. Segundo o recente estudo publicado no site da instituição, esta seria a melhor receita para limitar o risco de doenças relacionadas aos hábitos de vida.

Doenças cardiovasculares, cânceres e diabetes

No estudo, os pesquisadores Ingerid Arbo e Hans-Richar Brattbakk alimentaram pessoas que estavam um pouco acima do peso com dietas diferentes, que demonstraram efeito sobre a expressão gênica — o processo no qual a informação da sequência de um gene do DNA é traduzida em uma substância.

Os cientistas descobriram, por exemplo, que uma dieta com 65% de carboidratos faz com que vários tipos de genes tenham que "fazer horas extras", isto é, trabalhem muito mais.

De acordo com a supervisora do estudo, Berit Johansen, isto afetaria não apenas os genes que causam inflamações, mas também genes associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cânceres, doenças mentais e diabetes tipo 2 — as principais doenças relacionadas ao estilo de vida.

Mude a sua dieta

A descoberta dos pesquisadores noruegueses derruba os argumentos que sustentam as dietas que você ouviu que o salvariam. Segundo a publicação, o que acontece é que existem várias recomendações e uma grande variação quanto à forma como são justificadas cientificamente.

— Ambas as dietas de baixa e alta ingestão de carboidratos estão erradas. Mas a dieta com ingestão reduzida destes nutrientes está mais próxima de uma alimentação correta — explica a pesquisadora.

Segundo ela, a dieta não deve conter mais de um terço de carboidratos (até 40% das calorias) em cada refeição, caso contrário, os genes são estimulados para iniciar atividade que gera inflamação no corpo.

No entanto, a professora adverte que cortar completamente os carboidratos e ingerir mais gorduras e proteínas também é prejudicial. O ideal seria manter um equilíbrio sempre.

A recomendação de Berit é que os três nutrientes sejam ingeridos em cinco ou seis pequenas refeições diárias e não somente na refeição principal.

— Se você quer reduzir a probabilidade de doenças, porém, a mudança na dieta tem de ser permanente — explica.

FONTE: BEM-ESTAR

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Osteoporose também pode afetar crianças e adolescentes

Ministério da Saúde lança campanha alertando sobre a importância da prevenção desde a infância, com ingestão adequada de cálcio e exercícios

Bastante conhecida entre pessoas mais velhas, principalmente mulheres pós-menopausa e homens a partir dos 65 anos, a osteoporose também pode atingir as crianças. Nesta quinta-feira, dia em que é lembrada a data mundial contra a doença, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) alerta que a fragilidade dos ossos na crianças pode estar associada a fraturas de repetição, com história familiar de osteoporose e alterações nas radiografias. Outro fator de risco é a presença de doenças crônicas que levam ao uso de medicamentos que baixam a densidade óssea, como o corticoide, usados normalmente em crises respiratórias ou alérgicas.

De acordo com o coordenador do Centro de Ortopedia da Criança e do Adolescente do Into, Pedro Henrique Mendes, tanto em crianças quanto em adultos, é muito importante que a doença seja diagnosticada precocemente.

— Se identificada no primeiro estágio temos muito a fazer para assegurar uma boa evolução no tratamento — explica.

A baixa ingestão de cálcio, que é uma das principais causas da osteoporose, chega a atingir 25% das crianças, principalmente entre jovens intolerantes à lactose e crianças com alguma doença inflamatória intestinal. Contudo, há ainda casos em que a osteoporose infantil não apresenta um motivo evidente de perda óssea.

Prevenção deve começar na infância

O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira um alerta reforçando que a osteoporose deve ser prevenida desde a infância. Uma campanha que estreia no próximo sábado chama atenção para o fato de que a adoção de hábitos saudáveis pelas crianças pode prevenir ou minimizar o aparecimento da doença na vida adulta.

A prevenção nesta fase é importante, pois é neste período que o indivíduo ganha estatura, fortifica seu esqueleto e adquire o máximo de massa óssea possível.

— É preciso aumentar na dieta das crianças o consumo de leite e derivados, que possuem alto índice de cálcio e diminuir o de refrigerantes. Outras fontes potenciais de cálcio são os vegetais de cor verde escuro, os peixes e os alimentos oleaginosos, como castanhas e nozes — orienta a coordenadora da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Luiza Machado.

Outra recomendação fundamental é a prática de atividade física regular, pois, assim como os músculos, os ossos se tornam mais fortes com os exercícios.

A exposição ao sol, de 15 a 20 minutos diários, em horário correto, também é um hábito importante para a prevenção, já que a luz do sol estimula a produção da vitamina D, que ajuda na fixação do cálcio nos ossos e diminui o risco de osteoporose.

— Temos que motivar à criança a sair de frente do computador e da televisão e brincar ao ar livre — alerta Luiza.

FONTE: BEM-ESTAR

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Prática de exercícios exige cuidados com a coluna

Quem sofre com dores nas costas, pescoço, nervo ciático, pernas ou braços deve ser orientado por um especialista sobre quais as atividades são ou não indicadas


Além dos habituais exames clínicos e cardiológicos, antes de começar a praticar atividades físicas é fundamental lembrar também da coluna. Qualquer atleta ou praticante de atividades físicas pode enfrentar problemas sérios ou agravar os já existentes, se não souber como está a saúde das suas costas.

De acordo com o médico João Luiz Pinheiro Franco, a coluna é o órgão de sustentação do corpo e tem amortecedores ou discos intervertebrais que são responsáveis pelo seu movimento, mas que também envelhecem, se desidratam e levam, muitas vezes, a dores.

Quem sofre com dores nas costas, pescoço, nervo ciático, pernas ou braços durante a prática de exercícios deve ser orientado por um especialista sobre quais as atividades são ou não indicadas nestes casos. Segundo Franco, muitos pacientes só procuram ajuda depois de ter abusado dos exercícios sem orientação adequada.

— Uma pessoa que tenha uma hérnia de disco, por exemplo, deve evitar carregar peso e, se muito necessário, manter a coluna apoiada durante a atividade de força. Dor nas costas durante a prática é sinal de alerta — adverte.

Para evitar que a dor aguda torne-se crônica, a pessoa que apresentar crises de dores lombares ou na coluna deve interromper as atividades e procurar um especialista.

Benefícios e cuidados

Os exercícios adequados atuam no fortalecimento da musculatura das costas ajudando na sustentação da coluna e, de certa forma, colaborando para contrabalançar a desidratação discal que acontece com todas as pessoas.

Por esta razão, a prática de atividades físicas é extremamente recomendada e benéfica à saúde da coluna, mas os praticantes devem ter alguns cuidados. Veja quais são:

:: Tenha cuidado com esportes, como o futebol de salão, por exemplo, que propicia as rápidas brecadas ou trancos;

:: Não economize na hora de comprar um tênis para corrida ou prática de alguma atividade específica;

:: Na natação, algumas modalidades não são recomendadas em casos de doenças da coluna lombar e da coluna cervical;

:: Pessoas com hérnia de disco devem ter atenção redobrada e cuidados especiais com a coluna, além de instruções com os professores de educação física, os fisioterapeutas e médicos.

FONTE: BEM-ESTAR

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Exercício físico é bom remédio contra depressão, diz estudo

Atividades ajudam pacientes que não respondem satisfatoriamente à medicação - e substitui a introdução de novas drogas durante o tratamento da doença.

Veja.com

A prática de exercícios físicos é tão eficiente no controle da depressão que pode funcionar até como um tratamento paralelo à medicação. É o que descobriram pesquisadores do Centro Médico UT Southwestern, nos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, publicada no periódico especializado Journal of Clinical Psychiatry, a atividade física pode funcionar como um segundo medicamento aos pacientes que não respondem satisfatoriamente à primeira medicação aplicada após o início do tratamento.


Segundo os cientistas responsáveis pela pesquisa, tanto os exercícios leves como os moderados, se feitos diariamente, funcionam tão bem quanto a inclusão de uma nova droga ao tratamento. O tipo e o nível do exercício a ser incluso da terapia, no entanto, dependem das características de cada paciente – incluindo até mesmo o sexo. “Muitos pacientes que começam a tomar antidepressivos se sentem melhor após o início do tratamento, mas não tão bem quanto antes do começo da depressão”, diz Madhukar Trivedi, professor de psiquiatria e coordenador da pesquisa. De acordo com o especialista, o estudo conseguiu mostrar que inserir a prática rotineira do exercício físico pode ser tão efetivo quanto incluir uma segunda medicação à terapia. “Parte dos pacientes prefere a atividade física, porque o exercício pode ainda fornecer um efeito positivo à saúde global dela.”

Levantamento

Os pesquisadores analisaram voluntários com diagnóstico de depressão que tinham entre 18 e 70 anos. Todos não haviam respondido bem à primeira medicação. Eles foram, então, divididos em dois grupos e receberam níveis diferentes de atividade física durante 12 semanas. As sessões eram supervisionadas por profissionais capacitados e acrescidas de atividades também em casa.

Os participantes se exercitaram em esteiras, bicicletas ergométricas ou em ambos e mantiveram um diário on-line com frequência e duração das sessões. Eles usaram ainda um monitor cardíaco enquanto se exercitavam em casa e mantinham consultas frequentes com psiquiatras durante a pesquisa.

Ao fim da investigação, cerca de 30% dos pacientes em ambos os grupos atingiram uma remissão completa da depressão e outros 20% tiveram uma melhora significativa. Os exercícios moderados foram mais eficazes para mulheres com um histórico familiar de doença mental, enquanto o exercício intenso foi mais eficaz para mulheres que não tinham histórico de depressão na família.

Para os homens, as atividades mais intensas foram mais eficazes, independente do histórico familiar. “Esse é um resultado importante, porque descobrimos que o tipo de exercício necessário depende de características específicas do paciente, isso significa que o tratamento precisa ser adaptados para cada paciente”, diz Trivedi.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br

domingo, 21 de agosto de 2011

Pesquisa aponta que 15 minutos de exercícios diários aumentam três anos de vida

Levantamento, realizado em Taiwan, contou com mais de 400 mil participantes, que foram acompanhados durante uma média de oito anos


Se você tem 15 minutos sobrando no seu dia, aposte no melhor investimento para uma longevidade saudável. Segundo uma pesquisa publicada na renomada revista The Lancet, a prática de atividades físicas durante esse tempo reduz o risco de morte em 14% e aumenta a expectativa de vida em três anos. O levantamento, realizado em Taiwan, contou com mais de 400 mil participantes, que foram acompanhados durante uma média de oito anos, entre 1996 e 2008. A finalidade dos cientistas era averiguar se a duração dos exercícios menor que os 150 minutos semanais recomendados ainda poderia ser benéfica para a saúde.

A conclusão foi que, se os indivíduos sedentários praticassem um pouco de atividade física diariamente, uma em cada seis mortes precoces seria evitada. A pesquisa foi liderada pelos médicos Chi-Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa da Saúde de Taiwan, e Jackson Pui Man Wai, da Universidade Nacional do Esporte de Taiwan. Eles dividiram os participantes em cinco categorias, conforme o nível de exercícios praticados: inativos ou com atividades baixa, média, alta ou muito alta. Comparados com os inativos, os pertencentes ao grupo de baixa atividade – que se exercitavam cerca de 92 minutos por semana (15 minutos diários) – presentaram um risco de mortalidade 14% menor, morriam menos de câncer (10%) e elevavam a expectativa de vida numa média de três anos.

Outra conclusão foi de que a cada 15 minutos diários adicionais de exercício, o risco de morte foi reduzido em 4%, e o de morrer de um câncer em 10%, independentemente da idade, do sexo ou de quem tivesse problemas cardiovasculares.

– Saber que apenas 15 minutos diários de exercício pode reduzir substancialmente o risco de um indivíduo morrer pode motivar mais pessoas a praticar uma pequena quantidade de atividade física em suas vidas – assinalaram os cientistas.

Saiba mais

Pouco tempo de atividade física já é capaz de diminuir em:

:: 14% o risco de morte

:: 1% o risco de morrer de câncer

:: Acrescentar mais três anos de vida

FONTE: CADERNO VIDA ZH

domingo, 7 de agosto de 2011

Encare o frio com exercícios físicos, mas sem lesões

Cuidados com aquecimento antes do treino evitam problemas no inverno. Veja dicas


Se você faz parte do time que não abre mão dos exercícios físicos o ano inteiro, educadores físicos alertam para o perigo das lesões nessa época. No inverno, o risco de ter uma lesão aumenta consideravelmente. Isto porque, com o frio, os músculos se tornam menos elásticos. O perigo é maior para quem não se exercita regularmente, principalmente para os atletas de fim de semana, que não apresentam um bom preparo físico, resistência muscular e flexibilidade.

— Todos que não realizam uma avaliação médica antes da prática estão mais suscetíveis às lesões, independentemente da estação do ano. Quem apresenta maior tensão muscular está mais sujeito a se lesionar no inverno — afirma o ortopedista Fábio Krebs, ortopedista, médico das categorias de base da Comissão Brasileira de Futebol (CBF) e presidente do Congresso Brasileiro de Artroscopia e Traumatologia do Esporte.

O educador físico Carlos Klein afirma que não existe uma atividade física mais indicada para ser praticada no inverno: o que deve existir é uma atenção à adaptação do corpo em função das condições climáticas e das baixas temperaturas.
Confira as dicas dos especialistas para evitar lesões no frio:

:: Faça uma avaliação

A forma mais eficaz para prevenir lesões é buscar uma avaliação médica e física adequadas antes da prática esportiva, não importa a época do ano.

:: Aumente seu tônus muscular

Ssem preparo, o músculo já inicia a prática esportiva com algum grau de encurtamento, gerando uma maior contração e mais riscos de distensões.

:: Não exagere nos alongamentos

No inverno esse hábito é mais importante, pois a tendência é estarmos com o tônus muscular aumentado e, consequentemente, contraído. Porém, não exagere, sobretudo se você não estiver acostumado com os movimentos.

:: Capriche no aquecimento

A maneira como você começa qualquer treino ganha ainda mais importância. Além de aumentar a temperatura corporal, ele lubrifica as articulações, ajudando a prevenir lesões. Uma excelente maneira de aquecer é combinar um alongamento dinâmico, que são movimentos corporais que exploram toda a amplitude articular, realizados de forma lenta e em diversos planos, combinado com o tradicional trabalho cardiovascular, na esteira ou bicicleta em intensidade leve a moderada, por 10 a 15 minutos.
:: Não descuide da hidratação

O ar seco e o aumento da poluição, comuns nessa época, provocam maior irritação das vias aéreas superiores. O ideal é ingerir água a cada 5 ou 10 minutos de atividade, diminuindo a irritação provocada pelo clima.

:: Escolha a roupa ideal

Vista tecidos leves e fáceis de tirar, pois com o movimento da atividade, a temperatura corporal aumenta naturalmente e surge a necessidade de remover o agasalho. As principais marcas esportivas têm roupas com estas características.

:: Não desista

Llembre que a atividade física é seu melhor plano de saúde. Ao interromper uma atividade física – seja por preguiça ou por causa de uma lesão –, o organismo perde todo o condicionamento físico adquirido durante o período de treino. E para voltar fica sempre mais difícil. Procure orientação de profissionais, ouça seu corpo e bons treinos!

CADERNO VIDA ZH

FONTE: BEM-ESTAR

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Estudo: combinar exercícios aeróbicos e musculação é a melhor forma de diminuir riscos de doenças

Pesquisa analisou ambas atividades isoladamente e em conjunto.
Aumento do tempo gasto na academia pode ser um fator que influenciou no resultado.

O Globo.com.br

Uma combinação de treino de musculação e exercícios aeróbicos pode ser a melhor maneira de pessoas acima do peso diminuírem fatores de risco de diabetes e doenças cardíacas, sugere um novo estudo. A pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que indivíduos que fazem apenas exercícios aeróbicos também perdem peso e medidas na cintura, o que indica que um programa apenas com aeróbica é uma boa (e mais rápida) opção.


Já os voluntários que participaram do estudo e que fizeram apenas musculação tiveram muitos poucos benefícios em termos de saúde cardíaca, apesar de terem ganhado força.

- A combinação de aeróbica e musculação é claramente o programa ideal - disse Timothy Church, que estuda exercícios e doenças no Centro Pennington de Pesquisa Biomédica da Universidade Estadual de Louisiana em Baton Rouge.

As descobertas estão de acordo com outra recente pesquisa e com diretrizes de atividade física que indicam um mix de um pouco de treino de resistência com exercício aeróbico regular.

Pesquisadores liderados por Lori Bateman do Centro Médicos Universitário Duke em Durham, na Carolina do Norte, distribuiu 196 adultos sedentários acima do peso em três diferentes programas de exercícios.

Um grupo fez treino de resistência três dias por semana, usando em oito aparelhos diferentes para trabalhar os músculos da parte superior e da parte inferior do corpo. Um segundo grupo fez duas horas de treino aeróbico por semana em máquinas de ginástica. O terceiro grupo fez os exercícios aeróbicos e de resistência.

Mais de um quarto dos voluntários desistiram do estudo durante os oito meses de pesquisa e outros não completaram todos os requisitos pedidos pelos pesquisadores. Assim, no fim, Bateman e seus colegas analisaram os padrões pré e pós exercícios de 86 participantes.

Em média, as pessoas que participaram do treinamento de resistência ganharam cerca de 1,5 quilo e algumas medidas na cintura, sem alterar seus fatores de risco para diabetes e doenças cardíacas. Os que participaram do grupo de exercícios aeróbicos perderam uma média de três quilos e um pouco de cintura. Já as pessoas que combinaram os dois tipos de programa se livraram de quatro quilos e 2,54 cm de cintura. O grupo também viu cair a pressão arterial diastólica (nível mínimo) e os pontos da síndrome metabólica (combinação dos fatores de risco de diabetes e de doenças cardíacas).

No entanto, análises estatísticas mostraram que os participantes fazendo aeróbica e musculação não apresentaram necessariamente melhores resultados do que aqueles que apenas fizeram o treinamento aeróbico. Os pesquisadores disseram que não estava claro se os benefícios aparentes do programa combinado foram devido aos efeitos do treinamento com peso, ou ao maior tempo gasto na academia.

O treinamento de resistência trabalha músculos e ossos, que podem aumentar o peso corporal, embora trate-se de uma massa corporal mais magra e forte. Tanto o grupo da aeróbica quanto o que combinou os exercícios reduziram seus níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no sangue.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br

terça-feira, 26 de julho de 2011

A corrida começa aos 40

Soprar quatro dezenas de velhinhas no aniversário exige algum fôlego, que pode ser facilmente conquistado com o esporte.

Portal IG

Para quem está perto ou já completou quatro décadas nada mais animador do que ouvir que “a vida começa aos 40”. Soa como uma chance de zerar o cronômetro e iniciar um novo ciclo. Claro que não é preciso esperar tanto tempo, mas há quem aproveite a entrada nos “enta” para adotar um novo estilo de vida.

Entre outras descobertas que a maturidade traz, pode surgir o prazer pela atividade física, especialmente a corrida. É cada vez mais comum notar esses “novos atletas” correndo em parques, ruas e provas.

No livro Corrida e Boa Forma Depois dos 40 (Editora Gente), o treinador americano Hal Higdon relatou que é possível se tornar muito bom mesmo já não tendo o frescor dos 20 anos.

“Com o tempo, alcancei muito mais sucesso do que tinha conseguido no ensino médio ou na faculdade”, diz. Foi só após os 40, por exemplo, que ganhou quatro medalhas de ouro e cinco de prata e de bronze nos World Master Championships.

Por aqui, para provar na prática aos amigos quarentões que era possível mudar com um pouco de força de vontade e orientação de especialistas, o professor de educação física José Alexandre Filho (ou Bro, como é conhecido) traçou o projeto A Vida Começa aos 40 - transformado em livro com a colaboração da jornalista Deborah Bresser, pela Editora Lua de Papel.

Ele reuniu uma equipe de médicos, nutricionistas e personal trainer e propôs uma transformação a um quarentão sedentário e acima do peso.

Em 16 semanas, o voluntário perdeu 11 quilos de gordura e ganhou 6 quilos de massa muscular, reduzindo sua gordura corporal de 23% para 12%.

Para o especialista, é a inatividade e não a idade que leva o indivíduo a ter problemas de saúde e até parecer mais velho.

Exames médicos são indicados para todos que iniciam um programa de atividade física – em qualquer idade. Mas de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o check-up cardiológico, especialmente a realização do teste ergométrico, é obrigatório a partir dos 40 anos. Trata-se de um dos exames mais importantes dentro da avaliação de saúde.

Os exercícios de força também deveriam ser adotados pelos corredores. A atividade tem se mostrado especialmente benéfica para quem passou dos 40. É que a dupla “corrida e musculação” contribui para a diminuição de gordura no organismo e para o aumento de massa magra por meio do crescimento dos músculos e do ganho ósseo, desacelerando as perdas fisiológicas e reduzindo os riscos de doenças.

É importante ainda respeitar os limites do corpo e a necessidade de descanso e boas horas de sono. Isso porque um corredor mais velho precisa de mais tempo de recuperação do que um mais jovem. É fisiológico.

Esteja você começando aos 40, 50 ou 60, sempre é tempo de colher benefícios. A atividade física bem orientada traz ganhos físicos e psicológicos, além de contribuir com a chance do aumento de expectativa de vida, conforme mostra o autor Hal Higdon.

Com o passar dos anos, o treinador americano também reuniu preciosas dicas para manter-se firme na corrida e evoluir na performance. Confira algumas:

Seja persistente: veteranos, particularmente, não precisam treinar todos os dias, já que dias de descanso são importantes. Mas é vital evitar longos períodos sem correr. Ou seja, não desanime.

Tenha uma boa companhia de treino: não importa se mais jovem ou mais velho que você, um pouco mais lento ou mais rápido. Você acaba se esforçando um pouco mais com alguém ao lado.

Trabalhe velocidade: inclua treinos de velocidade em sua semana. Longas distâncias, em ritmos moderados, fazem você progredir até certo ponto. Para melhorar, é preciso também correr mais rápido.

Varie seus treinos: se seu foco inicial era a distância, mude para um treino de velocidade. Se for um louco por velocidade, tente corridas mais longas.

Defina metas possíveis: se traçar um objetivo muito difícil, poderá desanimar e abandonar sua atividade física. Tenha um plano motivador e corra atrás.

Mude o caminho: vá para a natureza, corra morro acima e morro abaixo. Encontre caminhos que, por mais difíceis que seja, ofereçam um cenário deslumbrante, que desperte o prazer de viver.

Por Yara Achôa


FONTE:http://www.educacaofisica.com.br

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Fique atento às gorduras e elimine as "ruins" do cardápio

Nutricionista recomenda atenção aos rótulos dos alimentos e alerta quanto à gordura animal


Em uma alimentação saudável e preventiva quanto a doenças cardiovasculares e colesterol elevado as gorduras saturadas (de origem animal) devem ser substituídas por gorduras mono e poliinsaturadas (de origem vegetal).

De acordo com a nutricionista Maria Carla Leone, alguns derivados animais, como banha e manteiga, são ricos em gorduras consideradas ruins. A troca desses alimentos por outros de origem vegetal, como óleo de girassol e margarina, são medidas simples, mas que fazem diferença.

— Olhando o rótulo dos alimentos, o consumidor consegue observar a quantidade e quais são os tipos de gordura presentes. Essa é uma orientação importante, pois ajuda a diferenciar quais margarinas do mercado representam escolhas mais saudáveis, por exemplo — recomenda.

A nutricionista afirma que vale comparar as tabelas dos produtos que muitas vezes podem apresentar grandes diferenças. Algumas margarinas têm até 80% de gordura, sendo que outras apresentam apenas 35% do composto em sua fórmula. As que têm menos gorduras, em geral, são uma opção melhor para quem quer perder peso já que possuem menos calorias.

Entre os benefícios para os que escolhem os tipos certos de gordura, está a diminuição dos níveis de colesterol ruim (LDL), que contribui para a saúde cardiovascular de forma geral.

FONTE: BEM-ESTAR

Exercícios físicos exigem cuidados especiais no inverno

Especialistas dão dicas para praticar atividades físicas no frio

Durante a estação mais fria do ano, o nosso organismo passa por algumas modificações: pela necessidade de manter a temperatura do corpo nos níveis normais, a atividade metabólica e o gasto calórico aumentam, fazendo com que o corpo gaste mais energia mesmo em repouso. Porém, isso não é motivo para deixar de se exercitar.

— O frio não deve ser um obstáculo na rotina de treinos, apesar da dificuldade de iniciar a atividade e tendência de se exagerar nos alimentos calóricos e gordurosos no inverno. Manter a balança energética estável e estabelecer um equilíbrio corporal auxiliam na prática de uma atividade física mais saudável — explica o fisiologista Diego Leite de Barros.

Para manter a prática de exercícios nesta época, quando o ar frio e seco pode prejudicar as vias respiratórias, é preciso seguir algumas recomendações na hora da atividade física.

— O corpo sofre com as baixas temperaturas e com a vasoconstrição periférica, mecanismo que favorece a concentração de sangue nas regiões mais centrais do corpo, deixando as extremidades frias. Para que o organismo não sofra no momento do treino, é necessário um aquecimento prévio, com movimentos leves que facilitem a adaptação do metabolismo — explica.

É evidente que o aquecimento também deve ser realizado quando está mais quente, contudo, no inverno, ele merece mais atenção.

— Para os que realizam corridas e caminhadas, o aquecimento ideal começa de forma leve e sua intensidade deve ser elevada gradativamente. Já os praticantes de exercícios na academia podem começar com um breve aquecimento na esteira ou bicicleta e seguir movimentos articulares com pouca ou nenhuma carga antes de começar o treino habitual — recomenda Diego.

De acordo com o cardiologista e médico do esporte Nabil Ghorayeb, é bom evitar as baixas temperaturas e o vento frio.

— Recomendamos, além do aquecimento muscular, a respiração nasal e o uso de vestimentas adequadas para se proteger da perda rápida de calor — afirma.

Confira dicas importantes para praticar exercícios no inverno:

:: Capriche no aquecimento;

:: Respire pelo nariz;

:: Proteja as mãos, os pés e o rosto;

:: Hidrate-se: o corpo precisa de bastante líquido também no frio;

:: Ingira líquidos aquecidos principalmente depois da atividade.

FONTE: BEM-ESTAR

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Atividades físicas e prato colorido podem evitar câncer de mama e de cólon

Mais da metade dos pacientes com neoplasia também têm algum problema nutricional


Os benefícios das atividades físicas podem ser maiores do que se imagina. Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que uma hora e meia por semana pode evitar um quarto dos casos de câncer de mama e de cólon.

Pelo menos um terço da população mundial é sedentária. Cerca de 3,2 milhões de mortes causadas por câncer de mama ou de cólon por ano estão ligadas à falta de exercícios físicos.

Quer dar gás no dia a dia, melhorar o humor e controlar o peso? O oncologista Amândio Soares recomenda uma atividade leve, como uma caminhada, durante 30 minutos e por três vezes por semana.

Antes de partir para a rua ou para a esteira, é preciso fazer uma avaliação médica para saber qual o exercício mais indicado e a intensidade ideal. — Independentemente da atividade física, é importante que ela dê prazer e seja indicada a quem a pratica.

Alimentação balanceada

Para evitar doenças, o prato deve ser colorido. Ao selecionar alimentos com diferentes colorações aumentam as chances de fazer uma mix variado de nutrientes.

De acordo com um estudo do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, mais da metade dos pacientes que possuem algo tipo de neoplasia têm também algum problema nutricional e até desnutrição, em alguns casos.

Confira as propriedades dos alimentos de acordo com a sua cor:

:: Amarelo ou Alaranjado

Alimentos: abóbora-moranga, mamão, manga, cenoura, laranja etc

Bom para: devem ser consumidos frescos e não como suplementos alimentares. São ricos em betacaroteno, com ação antioxidante, protege contra o câncer de mama e de pulmão.

:: Vermelho

Alimentos: melancia, tomate, pimentão.

Bom para: contêm licopeno, substância que atua na prevenção do câncer de próstata e de outros tipos.

:: Verde

Alimentos: brócolis, couve, couve-flor e outros vegetais verde-escuros.

Bom para: possuem fibras insolúveis que dificultam a formação de tumores.

>>> Além desses grupos de alimentos, há um outro que merece atenção especial pelas suas propriedades: a linhaça. A semente contém grande quantidade de fibras e de ômega 3, que contribuem para a prevenção ao câncer do intestino.

FONTE: DONNA DC

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O que é um alimento light e o que é um alimento diet?

Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que é um produto diet e o que é um produto light, e acabam consumindo esses alimentos como se fossem a mesma coisa, mas eles são diferentes, e cada um tem uma função:

:: O que é um produto diet?

Os produtos diet são aqueles especialmente formulados e que sofreram modificação no conteúdo de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio) e açúcares, adequando-os à utilização a que se destina e, ao mesmo tempo, atendendo às
necessidades das pessoas que apresentam alguma necessidade específica. O conteúdo desses nutrientes deve ser de:

- Alimentos para dietas com restrição de carboidratos: no máximo, 0,5 g do carboidrato por 100 g ou 100 mL.

- Alimentos para dietas com restrição de gorduras: no máximo, 0,5 g de gordura total por 100 g ou 100 mL.

- Alimentos para dietas com restrição de proteínas: deve ser isento de proteína relacionada ao distúrbio. Por exemplo, pessoas portadoras de fenilcetonúria devem consumir alimentos isentos de fenilalanina. Pessoas portadoras de doença celíaca devem utilizar alimentos isentos de glúten.

- Alimentos com restrição de açúcar: não devem ser adicionados açúcares no produto, mas pode conter o açúcar naturalmente presente nos ingredientes do produto. Por exemplo, uma geléia de frutas apresentará, naturalmente, a frutose (açúcar da fruta), mas, para ser classificada como diet, ela não poderá acrescentar açúcares (por exemplo, sacarose).

Além desses alimentos, os que são formulados para o controle de peso como, por exemplo, shakes, também podem receber a designação de diet se atenderem as recomendações feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

:: O que é um produto light?

Para a classificação do alimento light é necessário um alimento de comparação. O alimento será definido como light quando apresentar uma diferença mínima, para menos, de 25% no valor energético ou de nutrientes em relação ao alimento comparado. Além do método comparativo, é possível classificar o alimento como light de acordo com os valores absolutos. Por exemplo:

Para a quantidade de calorias:

- Alimento sólido: no máximo, 40 calorias por 100 g do alimento.

- Alimento líquido: no máximo, 20 calorias por 100 mL do alimento.

Para a quantidade de gorduras totais:

- Alimento sólido: máximo de 3 g de gorduras por 100 g do alimento.

- Alimento líquido: máximo de 1,5 g de gorduras por 100 mL do alimento.

Para cada nutriente há os valores limites de classificação. Os dois valores acima são exemplos. Não é necessário que todos os nutrientes ou valor calórico sejam atingidos ao mesmo tempo. Se um for atingido, o alimento já pode ser classificado como light.

:: Quem deve consumir produtos diet e quem deve consumir produtos light?

Tanto o alimento light quanto o alimento diet devem ser consumidos de acordo com a necessidade individual. O alimento diet é desenvolvido para atender pessoas com alguma necessidade metabólica (diabéticos, fenilcetonúricos, celíacos). Por outro lado, o alimento light pode ser utilizado por essas pessoas também. Por exemplo, um pão light que não tem adição de açúcar pode ser utilizado pelos diabéticos.

Um alimento light ou diet não significa, necessariamente, que ele seja reduzido em calorias. A designação light ou diet pode ser em decorrência a restrição de algum nutriente e não da quantidade de calorias. Por isso, é importante ler o rótulo e verificar de o alimento irá atender as necessidades.

:: Há alguma situação em que é arriscado consumir diet ou light (infância, gravidez)? Em qual (quais) e por quê?

Não existe nenhuma proibição em relação aos alimentos diet e light, até mesmo em relação à utilização de adoçantes. Entretanto, como é possível ter uma alimentação equilibrada sem a utilização de adoçantes, o recomendado é para que as gestantes e as crianças os consumam em pequenas quantidades, evitando fazer o uso diário e em grande quantidade deles.

FONTE: BEM-ESTAR

quarta-feira, 18 de maio de 2011

150 minutos de atividades físicas por semana

Fazer 150 minutos semanais de exercícios físicos moderados pode reduzir o risco de câncer de mama e cólon, de acordo com as novas recomendações globais em atividades físicas divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em fevereiro deste ano.

“A atividade física tem um papel importante na redução de incidência de certos tipos de câncer", aponta o dr. Ala Alwan, diretor-geral assistente da OMS para Doenças Não-Transmissíveis e Saúde Mental. "O sedentarismo é o quarto principal fator de risco para todas as mortes no mundo, sendo que 31% da população mundial é sedentária". Em 2008, quase 460 mil mulheres morreram de câncer de mama, enquanto cerca de 610 mil homens e mulheres morreram de câncer colorretal.

As novas recomendações aconselham, para pessoas acima de 18 anos, um mínimo de 150 minutos semanais de exercício aeróbico de intensidade moderada. Isso pode reduzir o risco de doenças não-transmissíveis, incluindo câncer de mama e de cólon, diabetes e doenças cardiovasculares. Para pessoas entre 5 e 17 anos, pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa podem proteger a saúde e, assim, reduzir o risco dessas doenças.

De acordo com a OMS, o sedentarismo está associado a 3,2 milhões de mortes por ano e a mais de 670 mil mortes prematuras (pessoas com menos de 60 anos).

Fonte: OMS

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Controlar a glicose não depende do tipo, mas da regularidade do exercício físico

Pesquisa do HCPA foi publicada em uma das revistas médicas mais importantes do mundo

Sabe-se da importância que uma atividade física regular tem para a saúde e qualidade de vida das pessoas em geral. Se tratando de portadores de diabete tipo 2, o exercício é ainda mais essencial, pois auxilia no controle dos níveis de glicose no sangue. O que não estava claro, até o momento, tanto para os pacientes quanto para os médicos, era qual o tipo de exercício mais adequado, seguro e eficaz para estas pessoas: aeróbico, localizado ou uma combinação dos dois?

Um estudo inédito desenvolvido por pesquisadores dos serviços de Endocrinologia e Cardiologia e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) — que foi publicado Journal of the American Medical Association (JAMA), uma das três revistas médicas mais importantes do mundo — responde a essa pergunta e deve ter grande impacto no tratamento dos portadores de diabetes tipo 2, que só no Brasil atinge quase 16 milhões. Segundo os pesquisadores gaúchos, controlar o nível de glicose no sangue através de exercícios físicos não depende da modalidade escolhida, mas da regularidade e da forma como eles são praticados.

As pessoas com o chamado “diabetes da maturidade”, segundo o estudo, devem realizar mais de 150 minutos de exercícios por semana, podendo escolher o tipo que mais lhes agradar, mas sempre priorizando o treinamento físico estruturado, ou seja, aquele que envolve uma programação detalhada e seu rígido cumprimento. O estudo constatou, inclusive, que a eficácia dos exercícios é maior quando o médico prescreve ao diabético um treinamento físico estruturado do que naquelas situações em que simplesmente recomenda que o paciente pratique alguma atividade física.

FONTE: bem-estar

quinta-feira, 28 de abril de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

10 maneiras de prevenir e controlar a hipertensão

Novos dados indicam que a doença atinge 23,3% dos brasileiros

Nesse Dia Nacional da Hipertensão, o Ministério da Saúde divulgou novos números sobre a doença: quase um quarto da população brasileira é hipertensa (23,3%). Esse dado diminuiu em relação ao ano passado (24,4%), mais ainda representa um aumento se comparado aos últimos cinco anos, já que em 2006 a proporção era de 21,6%.

A pesquisa, feita com 54.339 adultos, faz parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e revela que o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres - 25,5% - do que em homens - 20,7%. A prevalência da doença também aumenta com a idade, afetando mais de 50% das pessoas com 55 anos ou mais.

A hipertensão, conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. Além disso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal", explica o cardiologista Enéas Rocco. Essa doença pode desencadear males que envolvem o sistema circulatório, desde um infarto até um derrame cerebral. Entretanto, há hábitos de vida que implicam em pequenas mudanças que estão totalmente ao alcance e podem blindar seu organismo. Confira 10 dicas para afastar essa doença silenciosa.

Um hábito prático e saudável: para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. Atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.

Reduza (não elimine) o sal: o excesso de sal na dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a hipertensão. Por isso, maneire na hora de temperar a comida e diminua o consumo de enlatados e alimentos em conserva. Além disso, hoje existe uma boa substituição: o sal diet pode ser útil na dieta do hipertenso, substituindo parte do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio - e nisso, ele é duplamente benéfico, por reduzir o sódio e por adicionar potássio, sendo esse último um elemento muito importante na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial. Além dos cuidados em relação ao consumo de sal, quem já apresenta a hipertensão deve seguir uma dieta balanceada, privilegiando frutas e verduras, carne magra, laticínios desnatados, grãos e cereais.

Perdendo medidas: pesquisadores do Instituto de Nutrição da UFRJ descobriram que um mal, muitas vezes esquecido, tem grande influência na hipertensão: o acúmulo de gordura na cintura. O indicador é sinal de alerta quando as medidas ultrapassam 102cm para os homens e 88cm nas mulheres, pois essa gordura abdominal duplica as chances de hipertensão, infarto e diabetes. Para reduzir os alimentos gordurosos na alimentação vale incluir frutas, verduras e legumes. Cortar a carne não é preciso, mas dê preferência aos cortes magros como filé mignon e músculo.

Beba com moderação: a redução da ingestão de álcool também auxilia o controle da pressão arterial, porém não é necessária a abstinência. Para não passar da conta, a recomendação é a seguinte: a ingestão de bebida alcoólica deve ser limitada a 30g álcool/dia contidas em 600 ml de cerveja (5% de álcool) ou 250 ml de vinho (12% de álcool) ou 60ml de destilados (whisky, vodka, aguardente com 50% de álcool). Este limite deve ser reduzido à metade para homens de baixo peso, mulheres e indivíduos com sobrepeso e/ou triglicérides elevados.

Apague o cigarro: o tabaco, em conjunto às outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão imediatamente, além de comprometer toda a sua saúde a longo prazo. "Parar de fumar é fundamental", alerta o professor de Cardiologia da Santa Casa de São Paulo, Ronaldo Rosa. Isso ocorre porque a nicotina do cigarro aumenta a pressão arterial - o que não significa que fumar cigarros com baixos teores de nicotina diminua consideravelmente o risco de doenças cardíacas.

Conte até dez: o estresse aparece como resposta do organismo às sobrecargas físicas e emocionais, desencadeando a hipertensão e doenças do coração. Uma das doenças relacionadas à estafa, ou seja, a doença mais conhecida como fadiga, que causa dores musculares e cansaço físico ocasionados principalmente pela combinação entre desgaste excessivo (sem respeitar um tempo de descanso e recuperação) e pela má alimentação. Nestes casos, o tratamento é uma mudança radical na rotina e na alimentação. As dicas dos especialistas são controlar s emoções e procurar incluir atividades relaxantes na sua rotina.

Vitamina D sempre: um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados ao descontrole dos níveis da pressão arterial em decorrência da falta de vitamina D no organismo. A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como a manteiga, gema de ovo, fígado, entre outros, mas sua principal fonte de absorção é a luz solar. Com a falta da vitamina, o organismo feminino faz um esforço três vezes maior para manter seu equilíbrio circulatório e acaba sobrecarregando algumas funções como a irrigação das artérias, o que gera um aumento na pressão e desconfortos, como tontura e transpiração excessiva.

Monitore seu coração: avaliações regulares não só ajudam a identificar o problema no começo, facilitando o tratamento, como servem para adequar o uso de medicamentos de forma mais eficaz. No mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem medir a pressão arterial. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que alerta para esse simples exame como uma forma de prevenir problemas mais sérios. Quem já possui a doença deve ir medi-la a cada mês e ir ao médico a cada seis meses para verificar a medicação que está tomando.

Benefícios adicionais do sexo: um estudo realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, sugere que fazer sexo com certa frequência diminui os riscos de infarto fatal. A pesquisa contou com a colaboração de três mil homens de 45 a 59 anos de idade. De acordo com os cientistas, os homens que afirmaram ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual ficaram mais expostos ao risco de morte súbita. Eles descobriram que mesmo que a pressão arterial suba durante as atividades sexuais, a pressão subsequente é reduzida, mantendo uma relação de saúde para o organismo, afastando o risco de infartos.

Tire as crianças da frente de TV: crianças que passam muito tempo em frente à televisão têm mais chances de apresentar elevação da pressão arterial independentemente do seu nível de gordura corporal ou peso, de acordo com um estudo publicado na revista científica Archives of Pediatric and Adolescent Medicine. A pesquisa analisou a relação entre a pressão arterial das crianças e sua escolha de passatempos passivos, como assistir à TV, usar o computador e ler. De acordo com os pesquisadores, ver TV é mais nocivo do que jogar vídeo-game, por exemplo, porque a ação de jogar demanda o mínimo de movimentos da criança. Enquanto a TV, além de estimular o comportamento passivo, normalmente vem associada ao consumo de guloseimas, como salgadinhos e biscoitos, cheios de sal e gordura, que também contribuem para o aumento da pressão.

FONTE: http://msn.minhavida.com.br/

quinta-feira, 7 de abril de 2011

12 hábitos que ajudam a ter uma saúde mais plena

Comer melhor. O cuidado com o que vai no seu prato é um dos pontos centrais para alcançar uma maior qualidade de vida. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Em contrapartida, é fácil incluir no cardápio alimentos heróis da resistência e da longevidade. Cientistas da Universidade Park, nos Estados Unidos, concluíram que consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache) reduz o risco de males cardíacos entre 25% e 39%, quando consumidos cinco vezes por semana. Elas são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim e evitam a formação de placas de gordura que obstruem as artérias. O Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, comprovou que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de evitar novos problemas em 29%, quando passaram a comer peixe pelo menos duas vezes por semana, graças a presença do ômega 3.

Durma bem. Repor as energias do dia com uma boa noite de sono é mais do que importante, é essencial! Um estudo da American Academy of Sleep comprovou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Dos 2.800 participantes da pesquisa, os 46% que relataram insatisfação com a saúde tinham também má qualidade de sono. Uma outra pesquisa da Associated Professional Sleep Societies afirma que quem sofre de insônia crônica corre três vezes mais risco de morrer em comparação à pessoas que não sofrem com o problema. Para os pesquisadores, o ideal são pelo menos 7 horas e meia de sono por dia.

Mexa-se. Os benefícios da atividade física para a saúde do organismo somam uma lista extensa. Dizer não ao sedentarismo significa afastar de perto doenças como a obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, além de dar mais disposição e energia. Para colher todos esses benefícios, basta andar. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. O cérebro também fica mais afiado. Um estudo norte-americano recente, publicado na revista Neuroscience, mostrou que durante os exercícios o corpo produz uma substância que estimula o nascimento de novos neurônios, o que melhora nossas atividades cognitivas, em especial a memória.

Levante-se da cadeira. A Sociedade Americana de Câncer descobriu que não é apenas a falta de atividade física que pode encurtar a vida, mas também a grande quantidade de tempo gasto sentado. Tudo porque quando ficamos frequentemente sentados e por muito tempo o nosso metabolismo se altera e influencia em fatores como colesterol alto e repouso da pressão arterial, que são indicadores da obesidade, problemas cardiovasculares e outras doenças crônicas. Por isso, nada de ver a vida passar da cadeira. "Para quem precisa trabalhar sentado, exercícios simples de alongamento vão trazer maior oxigenação e ajudar no reposicionamento do corpo para alcançar o equilíbrio postural", ensina o fisiologista do esporte Raul Santo de Oliveira.

Dê olho na balança. Uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, e a prática de exercícios físicos regulares vão te ajudar a manter o peso ideal. O sobrepeso e a obesidade, além de elevar os riscos de diabetes, derrame, hipertensão e apneia, estão por trás de 30% dos casos de câncer, de acordo com dados levantados pela União Internacional de Combate ao Câncer (UICC). Por isso, a regulação da dieta é fundamental. Além de melhorar a saúde e a autoestima, a perder peso também favorece a memória, segundo pesquisas feitas pelo Hospital das Clínicas, de São Paulo.

Controle os nervos. Apesar de não ser considerado doença, o estresse pode favorecer o aparecimento de doenças psico-fisiológicas e, por isso, precisa ser observado e controlado. "Quanto maior for o nível de estresse, maior será a deteriorização física e psicológica da pessoa", mostra a psicóloga Sandra Leal Calais, da Unesp. O estresse também é fator de risco para os problemas do coração. Foi o que concluiu uma grande pesquisa feita em Campinas e São Paulo pela Secretaria do Estado da Saúde. Entre as mais de 100 mil pessoas analisadas, 46,8% sofriam algum tipo de estresse e tiveram seus níveis de problemas cardiovasculares aumentados.

Sorria para a vida. Nada melhor do que o humor para combater os percalços que aparecem. O bom humor pode manter as pessoas saudáveis e aumentar as chances de uma vida longa, segundo estudo recente da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, que avaliou mais de 53 mil pessoas durante sete anos. Os pesquisadores descobriram, por meio de alguns testes, que os participantes que eram mais bem humorados tinham o risco de morte reduzido em até duas vezes. Para melhorar a sua atitude positiva diante da vida, aposte em uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins. A dica vem direto da Universidade de Essex, no Reino Unido, que descobriu que praticar atividades ao ar livre, por mais curtas que sejam (10 minutos bastam!), melhoram significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e para a autoestima.

Respire bem. Separar uns minutinhos para prestar atenção na respiração pode ser a receita ideal para combater os desgastes mentais e físicos e, até a insônia, aumentando assim a sensação de bem-estar. Um estudo da universidade de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que apresentam sérias dificuldades para respirar durante o sono têm 50% a mais de chances de morrer antes que alguém da mesma idade que não sofre das mesmas condições.

Apague o cigarro. Por falar em respiração, não é só da sua que você precisa cuidar não. Já parou para pensar que seu cigarro causa males terríveis ao seu organismo, mas também das pessoas ao seu redor. Um estudo da University College London, do Reino Unido, descobriu que a exposição à fumaça do cigarro dos outros pode aumentar em 50% os riscos de sofrimento psicológico. E outro estudo vindo do Canadá trouxe também que o fumo passivo está por trás do aumento de 40% dos casos de sinusite crônica. Portanto, o fumo passivo pode ser pior que a poluição. Mas, os fumantes precisam prestar atenção aos males do cigarro para o próprio organismo. Estima-se que cerca de 200 mil mortes por ano, no Brasil, são decorrentes do tabagismo, responsável pelos riscos aumentados de câncer de pulmão, de boca e doenças cardiovasculares.

Cultive bons amigos. Que o homem não é uma ilha você já sabe. Conseguimos sentir de longe os benefícios que a convivência com pessoas queridas nos traz. Mas, ter uma boa rede de amigos pode ser mais importante do que você imagina. Uma pesquisa recente da Universidade Brigham Young, nos EUA, descobriu que quem vive rodeado de amigos e vizinhos pode viver até 50% mais do que alguém que vive só. Para os pesquisadores, perder o apoio social pode diminuir ainda mais as chances de sobrevivência do que obesidade, fumo ou sedentarismo.

Sexo do bem. Ter uma vida sexual saudável também traz muitos benefícios à saúde. Um estudo realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, sugere que fazer sexo com certa frequência diminui os riscos de infarto fatal. Mas, não é só isso não. Ter uma vida sexual ativa contribui para melhorar o humor, relaxar o corpo, melhora o aspecto da pele, aliviar o estresse e a TPM. Além disso, o relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas nos dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.

Aprenda a gostar de você. Trabalhe o seu autoconhecimento e sua autoestima para viver melhor. "O conceito que temos sobre nós mesmos é definidor de como nos colocamos e nos portamos na vida, define o valor que vamos dar a nossa pessoa, ao nosso trabalho, as nossas opiniões, as nossas vontades, e aos cuidados para o nosso corpo e nossa saúde. E isso faz toda a diferença. Por isso é essencial ter um bom referencial de si mesmo, saber reconhecer seus valores, suas qualidades, e não ficar só se criticando, se cobrando, focado apenas nas suas limitações e dificuldades", explica o terapeuta Vicente Godinho.

FONTE: http://msn.minhavida.com.br

DICAS CORPORE SANO ACADEMIA - a nova opção para cuidar da sua saúde em Piratini

ü Reserve pelo menos 30 minutos por dia para realizar exercícios físicos. Segundo a organização mundial de saúde, este é o tempo recomendado para diminuir fatores de risco a saúde e melhorar sua qualidade de vida.

ü 30 min. de atividades físicas por dia bastam para cortar pela metade seu risco de desenvolver câncer, especialmente no pulmão e na porção gastrointestinal. É o que mostrou uma pesquisa finlandesa que acompanhou mais de 2500 esportistas durante 17 anos. Segundo o estudo, publicado no periódico British Journal of Sports Medicine, o benefício está ligado ao aumento do consumo de oxigênio durante a prática esportiva, em media ou alta intensidade.

ü 24% menos risco de morte tem as pessoas que praticam 7 horas semanais de atividades físicas moderada. Fonte: Internaticional Journal of Epidemiology.

ü Além dos conhecidos benefícios que o alongamento aporta – melhora o desempenho, reduz o risco de lesões, corrige a postura, alivia tensões -, ele ainda fortelece. Cientistas da universidade Brigham Young (EUA) descobriram, entre novatos na malhação, que aqueles que fizeram alongamento em dias de folga da atividade física ganharam mais força do que os que não fizeram nada. Uma razão: as fibras musculares mais distendidas permitem maior velocidade nas contrações, o que pode resultar em maior potência.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

11 benefícios da caminhada para o corpo e a mente

Ela controla a pressão, diabetes, protege contra demência e ainda emagrece

Você conhece algum exercício mais fácil de praticar do que a caminhada? Ela não exige habilidade, é barata, pode ser feito praticamente a qualquer hora do dia, não tem restrição de idade e ainda pode ser feita dentro de casa se a pessoa tiver uma esteira. "Para uma pessoa que não pratica nenhum tipo de esporte, uma caminhada de 10 minutos por dia já provoca efeitos perceptíveis ao corpo, depois de apenas uma semana, explica o fisiologista do esporte Paulo Correia, da Unifesp. Além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do corpo e da mente são muitas, e comprovadas pela ciência. O Minha Vida reuniu 11 benefícios que esse hábito pode fazer para você. Confira aqui e movimente-se:
1.Melhora a circulação

Um estudo feito pela USP, de Ribeirão Preto, provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão.

Além disso, a caminhada faz com que a as válvulas do coração trabalhem mais, melhorando a circulação de hemoglobina a e oxigenação do corpo. "Com o maior bombeamento de sangue para o pulmão, o sangue fica mais rico em oxigênio. Somado a isso, a caminhada também faz as artérias, veias e vasos capilares se dilatarem, tornando o transporte de oxigênio mais eficiente às partes periféricas do organismo, como braços e pernas", explica o fisiologista Paulo Correia.

2.Deixa o pulmão mais eficiente

O pulmão também é bastante beneficiado quando caminhamos. De acordo com Paulo Correia, as trocas gasosas que ocorrem nesse órgão passam a ser mais poderosas quando caminhamos com frequência. Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pulmão, deixando-o mais livre de catarros e poeiras.

"A prática da caminhada, se aconselhada por um médico, pode ajudar também a dilatar os brônquios e prevenir algumas inflamações nas vias aéreas, como bronquite. Em alguns casos mais simples, ela tem o mesmo efeito de um xarope bronco dilatador", explica.

3. Combate a osteoporose

O impacto dos pés com o chão tem efeito benéfico aos ossos. A compressão dos ossos da perna, e a movimentação de todo o esqueleto durante uma caminhada faz com que haja uma maior quantidade estímulos elétricos em nossos ossos, chamados de piezelétrico. Esse estímulo facilita a absorção de cálcio, deixando os ossos mais resistentes e menos propensos a sofrerem com a osteoporose.

"Na fase inicial da perda de massa óssea, a caminhada é uma boa maneira de fortalecer os ossos. Mesmo assim, quando o quadro já é de osteoporose, andar frequentemente pode diminuir o avanço da doença", diz o fisiologista da Unifesp.

4. Afasta a depressão

Durante a caminhada, nosso corpo libera uma quantidade maior de endorfina, hormônio produzido pela hipófise, responsável pela sensação de alegria e relaxamento. Quando uma pessoa começa a praticar exercícios, ela automaticamente produz endorfina.

Depois de um tempo, é preciso praticar ainda mais exercícios para sentir o efeito benéfico do hormônio. "Começar a caminhar é o inicio de um círculo vicioso. Quando mais você caminha, mais endorfina seu organismo produz, o que te dá mais ânimo. Esse relaxamento também faz com que você esteja preparado para passar cada vez mais tempo caminhando", explica Paulo Correia.

5. Aumenta a sensação de bem-estar
Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido.

Comparando dados de 1,2 mil pessoas de diferentes idades, gêneros e status de saúde mental, os pesquisadores descobriram que aqueles que se envolviam em caminhadas ao ar livre e também, ciclismo, jardinagem, pesca, canoagem, equitação e agricultura, apresentavam efeitos positivos em relação ao humor e à autoestima, mesmo que essas atividades fossem praticadas por apenas alguns minutos diários.
6. Deixa o cérebro mais saudável

Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento. Entretanto, um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostra que esse efeito antienvelhecimento do exercício pode ser possível também em relação ao cérebro, ao aumentar seus circuitos e reduzir os riscos de problemas de memória e de atenção. "Os estímulos que recebemos quando caminhamos aumento a nossa coordenação e fazem com que nosso cérebro seja capaz de responder a cada vez mais estímulos, sejam eles visuais, táteis, sonoros e olfativos", comenta Paulo Correia.

Outro estudo feito pela Universidade de Pittsburgh, afirma que as pessoas que caminham em média 10 quilômetros por semana apresentam metade dos riscos de ter uma diminuição no volume cerebral. Isso pode ser um fator decisivo na prevenção de vários tipos de demência, inclusive a doença de Alzheimer, que mata lentamente as células cerebrais.

7. Diminui a sonolência

A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício. Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite.

"Como o corpo inteiro passa a gastar energia durante uma caminhada, o nosso organismo adormece mais rapidamente no final do dia. Por isso, poucas pessoas que caminham frequentemente têm insônia e, consequentemente, não tem sonolência no dia seguinte", completa o especialista da Unifesp.

8. Mantém o peso em equilíbrio e emagrece

Esse talvez seja o benefício mais famoso da caminhada. "É claro que caminhar emagrece. Se você está acostumado a gastar uma determinada quantidade de energia e começa a caminhar, o seu corpo passa a ter uma maior demanda calórica que causa uma queima de gorduras localizadas", afirma Paulo Correia.

E o papel da caminhada na perda de peso não para por aí. Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostrou que, mesmo horas depois do exercício, a pessoa continua a emagrecer devido à aceleração do metabolismo causada pelo aumento na circulação, respiração e atividade muscular.

A conclusão foi de que os músculos dos atletas convertem constantemente mais energia em calor do que os de indivíduos sedentários. Isso ocorre porque quem faz um treinamento intensivo de resistência, como é o caso da caminhada, tem um metabolismo mais acelerado.

9. Controla a vontade de comer

Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, sugere que fazer caminhadas pode conter o vício pelo chocolate. Durante o estudo, foram avaliadas 25 pessoas que consumiam uma quantidade de pelo menos 100 gramas por dia de chocolate. Os chocólatras tiveram que renunciar ao consumo do doce e foram divididos em dois grupos, sendo que um deles faria uma caminhada diária.

Os pesquisadores perceberam que não comer o chocolate, juntamente com o estresse provocado pelo dia a dia, aumentava a vontade de consumir o doce. Mas, uma caminhada de 15 minutos em uma esteira proporciona uma redução significativa da vontade pela guloseima.

"Além de ocupar o tempo com outra coisa que não seja a comida, a caminhada libera hormônios, como a endorfina, que relaxam e combatem o estresse, efeito que muitas pessoas buscam compulsivamente na comida", afirma Paulo Correia.

10. Protege contra derrames e infartos
Quem anda mantém a saúde protegida das doenças cardiovasculares. Por ajudar a controlar a pressão sanguínea, caminhar é um fator de proteção contra derrames e infarto. "Os vasos ficam mais elásticos e mais propícios a se dilatarem quando há alguma obstrução. Isso impede que as artérias parem de transportar sangue ou entupam", diz Paulo.

A caminhada também regula os níveis de colesterol no corpo. Ela age tanto na diminuição na produção de gorduras ruins ao organismo, que têm mais facilidade de se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos e por isso causar derrames e infartos, como no aumento na produção de HDL, mais conhecido como colesterol bom.
11. Diabetes

A insulina, substância que é responsável pela absorção de glicose pelas células do corpo, é produzida em maior quantidade durante a prática da caminhada, já que a atividade do pâncreas e do fígado são estimuladas durante a caminhada devido à maior circulação de sangue em todos os órgãos.

Outro ponto importante é que o treinamento aeróbico intenso produzido pela caminhada é capaz de reverter a resistência à insulina, um fator importante para o desenvolvimento de diabetes. Assim fica comprovado que os exercícios têm ainda mais benefícios contra o mal do que se pensava anteriormente.

"Quanto maior a quantidade de insulina no sangue, maior a capacidade das células absorverem a glicose. Quando esse açúcar está circulando livremente no sangue, pode causar diabetes", explica o fisiologista da Unifesp.

FONTE: http://msn.minhavida.com.br