sexta-feira, 16 de novembro de 2012
TRILHA ECOLÓGICA FAZENDA CAMBOATÁ - TANAGRO S/A
Agradecemos a TANAGRO S/A, especialmente aos seus funcionários Glauber, Juliano e Adali pela grande atenção dada a toda nossa equipe.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Estudo mostra que obesidade pode se tornar 'irreversível' com o tempo
Pequisa indica que a doença é uma desordem que se auto-perpetua. Os Resultados enfatizam a importância da intervenção precoce na infância
terça-feira, 23 de outubro de 2012
6 motivos para começar a fazer exercícios físicos agora
1 - Quem se exercita ganha mais dinheiro
O motivo não está na ideia de que pessoas que malham são mais bonitas ou magras. Na verdade, essa diferença se dá porque, segundo o pesquisador, a ginástica ajuda no foco e na atividade cerebral, liberando endorfinas e melhorando a saúde e as habilidades físicas e emocionais das pessoas. Tudo isso, claro, resulta em um profissional mais produtivo, capacitado e qualificado.
O cansaço resultante das atividades físicas não atrapalha em nada a vida sexual das pessoas. Pelo contrário, os treinos podem ser benéficos para prevenir e tratar a disfunção, e, ainda, aumentar o desejo sexual. Pesquisadores da Unicamp conseguiram provar, em 2008, que praticar atividades aeróbicas cinco vezes por semana, por pelo menos meia hora, é um bom tratamento para problemas de ereção.
3 - Malhar ajuda nos estudos
Uma pesquisa da University of Illinois, nos Estados Unidos, por exemplo, indicou que os treinos estimulam a produção de neurônios ligados às funções cognitivas, que permitem assimilar e memorizar conteúdos.
Os tradicionais remédios contra a depressão nem sempre fazem o efeito desejado e, no lugar deles, os exercícios físicos podem conseguir reverter o quadro. Uma pesquisa de 2011, feita pelo UT Southwestern Medical Center, provou esse fato. Os cientistas analisaram um grupo de pessoas de 18 a 70 anos com quadro de depressão e que não haviam respondido bem ao medicamento dado no início do tratamento.
5 - Falta de exercícios pode matar tanto quanto o tabaco
A pesquisa afirma que, todo ano, 5,3 milhões de pessoas perdem a vida por doenças cardíacas, diabetes, câncer de mama e cólon, além de outros problemas ligados ao sedentarismo.
Além de prevenir doenças, as atividades físicas podem contribuir para a recuperação, de acordo com vários estudos. Um deles, realizado na Universidade de São Paulo – USP, indica que as atividades regulares ajudam no tratamento de diabetes mellitus tipo 1. Além disso, eles são benéficos para melhorar a pressão arterial e a frequência cardíaca, o que também indica a sua contribuição no tratamento de doenças coronarianas.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Entenda as causas da cãibra e saiba como contornar o problema
Dores podem estar relacionadas à perda de líquido durante a prática esportiva ou à redução da taxa de sódio no sangue
O ortopedista Rogerio Teixeira da Silva, especialista em traumatologia do esporte do Hospital Samaritano, de São Paulo, lembra que as cãibras são mais frequentes nos músculos posteriores da perna (músculo gastrocnêmio) e podem se iniciar durante a atividade física, no repouso e até durante o sono. A etiologia é controversa.
— Mais frequentemente, a cãibra começa após uma contração muscular intensa com consequente encurtamento do músculo acometido — explica o médico.
Estão associadas a uma série de condições não relacionadas com o esporte ou o exercício. Como exemplo, o médico cita o suor e a diurese excessiva, que podem causar uma hiponatremia (diminuição da taxa de sódio no sangue) com consequentes cãibras.
— Podem ser momentaneamente interrompidas por uma contração ativa da musculatura antagonista à afetada, ou por um alongamento muscular passivo forçado dessa musculatura — orienta.
Após a resolução do quadro de dor, o músculo mostra alterações na excitabilidade e na contratilidade, mostrando-se fasciculado por alguns minutos (pode ficar tremendo). O músculo pode permanecer dolorido por alguns dias, dependendo da intensidade da cãibra.
O tratamento pode ser iniciado com a administração de eletrólitos, com soro via endovenosa, nos casos mais graves, ou reidratação por via oral, e a regulação do balanço hídrico. Entretanto, esse tratamento não é comprovadamente eficaz. Em pacientes não atletas, o sulfato de quinina e fosfato de cloroquina têm sido benéficos, principalmente nos casos de cãibras noturnas.
De acordo com Teixeira, todo atleta que está com cãibras provavelmente perdeu muito líquido no suor, e passa a não mais usar este mecanismo de sudorese para diminuir a temperatura central do corpo. Isso pode levar a quadros de estresse importantes, principalmente em esportistas de corrida de longa duração, com aumentos muito grandes da temperatura central, o que pode até resultar em risco de morte súbita pela grave desidratação que pode acompanhar esse quadro.
— O resfriamento do corpo é muito importante nessa hora, e você pode usar para isso medidas simples, como colocar o atleta em um ambiente mais gelado ou até mesmo o resfriamento do corpo e das áreas musculares afetadas pela cãibra com aplicação local de gelo — recomenda o médico.
A causa exata das cãibras durante os exercícios permanece controversa. Alguns estudos têm conduzido para a hipótese de desidratação, distúrbios eletrolíticos e fadiga muscular. Particularmente no esporte, uma hidratação pré-competitiva adequada é o melhor fator para a prevenção. Quando o esporte é praticado acima de 32ºC com umidade relativa do ar acima de 80% o risco aumenta muito. Nessas ocasiões, quando possível, a orientação é interromper o esporte.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
PARABÉNS AOS GANHADORES DOS PRÊMIOS NO MÊS DE ANIVERSÁRIO DA CORPORE SANO!!
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Dormir bem é essencial para melhorar o desempenho no esporte
Postura inadequada durante o sono pode agravar processos como contraturas, osteoporose e má circulação
Conforme a fisioterapeuta Carolina de Oliveira, um atleta precisa ter, além de uma boa alimentação, noites de sono de qualidade. A privação do sono pode significar queda no desempenho, com a apresentação de sinais de cansaço, agitação, alteração no humor, entre outros sintomas prejudiciais para treinos e competições de atletas amadores e profissionais.
— Todos nós precisamos ter um sono de qualidade para que possamos ter saúde e bem-estar. No caso dos atletas, que utilizam seu corpo como ferramenta de trabalho, eles precisam ter uma rotina de noites bem dormidas para repor as energias gastas na prática do esporte — explica a fisioterapeuta.
Dormir mal aumenta a atividade da adrenalina no corpo, fazendo com que ele permaneça em estado de alerta e estresse. Além de interferir no rendimento das atividades diárias, noites mal dormidas podem agravar processos como contraturas, osteoporose e má circulação. A longo prazo, pode encurtar a expectativa de vida, desencadeando problemas metabólicos (como obesidade e diabetes), aumentando doenças cardiovasculares e diminuindo o rendimento físico e mental.
Confira algumas dicas da fisioterapeuta para dormir bem e treinar melhor:
:: O sono de qualidade começa com uma postura correta e bem alinhada. O ideal é alinhar a coluna cervical com a lombar, melhorando a circulação sanguínea e facilitando os estímulos elétricos enviados pelo cérebro aos órgãos do corpo.
:: O travesseiro correto e de suporte apropriado faz com que a postura de descanso favoreça a anatomia fisiológica da coluna, além de evitar torções e inflamações dos tecidos, que podem ser lesões extremamente prejudiciais para um atleta.
:: A posição mais indicada para se dormir é sempre de lado, em posição de decúbito lateral. Essa posição não pode ser confundida com a posição fetal, onde se faz uma flexão exacerbada em toda a coluna vertebral, prejudicando-a com o passar dos dias.
:: Ao deitar de lado, deve-se usar um travesseiro para apoio da cabeça, em uma altura que se encaixe perfeitamente entre ela e o colchão, formando assim, um ângulo de 90 graus no pescoço e outro entre os joelhos, que deverão estar preferencialmente semiflexionados.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Problemas provenientes da inatividade física podem causar a morte
O Brasil está em uma posição intermediária entre todos os países utilizados na considerada maior pesquisa sobre atividade física já publicada no mundo. Porém, tem o segundo pior índice de inatividade da América Latina (49,2%), onde perde somente para a Argentina, com 68,3%. O estudo divulgado nesta quarta também revela que as mulheres em geral (51,6%) praticam menos atividade física do que os homens (47,2%).
A recomendação é que adultos façam no mínimo duas horas e meia de exercícios por semana, porém 33% não têm esta rotina. Já entre crianças e adolescentes até 18 anos, que precisam de pelo menos uma hora de atividades físicas por dia, 80% não cumpre a orientação. Hallal afirma que estes números estão diretamente ligados à política de cada país. No caso do Brasil, o número é alto, porque não se tem ambientes convidativos para a prática esportiva.
O cientista lembra ainda que a falta de segurança pública e de locais adequados para a prática de exercícios afasta as pessoas que trabalham durante todo o dia e não têm condições de pagar uma academia das atividades aeróbicas.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Exercício físico no inverno queima até 30% mais calorias
Com o clima mais frio, o corpo precisa de mais energia para manter sua temperatura normal
- Além de ser saudável e apresentar menos riscos à saúde, as atividades tornam o coração menos vulnerável a doenças crônicas não transmissíveis, responsáveis por cerca de 300 mil de óbitos no país - defende Oliveira.
Outra consequência é o aumento do apetite. Quanto maior a sensação de frio, maior a fome. Isso ocorre porque, para manter a temperatura básica do organismo, o metabolismo precisará acelerar o seu funcionamento, o que pode ser até cinco vezes o normal.
Ainda de acordo com o pesquisador, no inverno, as pessoas ingerem um número maior de alimentos com grande quantidade de gordura, como chocolate quente, feijoada, sopa; por isso, segundo ele, é importante praticar os exercícios, lembrando sempre da importância do alongamento antes das atividades, que podem evitar lesões musculares mais graves.
- Mas não podemos generalizar, pois os resultados dependem da quantidade e da intensidade do exercício, e principalmente de uma alimentação adequada - completa Oliveira.
Ele lista alguns cuidados necessários antes de fazer exercícios com as baixas temperaturas:
* Mesmo com o clima frio, o ideal é usar roupas leves, como calça e casaco de moletom. Abafar o corpo com muita roupa faz eliminar sais minerais em excesso, o que não é saudável;
* O corpo em repouso leva mais tempo para atingir a temperatura ideal para a atividade física, por isso é importante aquecer e alongar;
* Hidratação antes, durante e depois do exercício é essencial, pois, assim como no verão, o corpo perde líquido através da transpiração.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Porque escolher a Corpore Sano?
terça-feira, 26 de junho de 2012
Conheça oito benefícios dos treinos de alta intensidade para entrar em forma
Exercício conquista quem quer resultados em pouco tempo
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Investir em programas de bem-estar será um grande diferencial para as empresas no futuro
O economista e pesquisador Sean Nicholson mostra como seria possível calcular o custo-benefício de um trabalhador saudável
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Falta de exercícios afeta equilíbrio, agilidade e reflexo das mulheres
A falta de exercícios físicos afeta o equilíbrio, a agilidade e o reflexo das mulheres com mais de 70 anos. Isso é o que apontou um estudo inédito da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, feita em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), divulgado nesta segunda-feira (9).
Segundo Sandra Matsudo, coordenadora da pesquisa, o resultado do estudo demonstrou que as mulheres sedentárias apresentam mais dificuldades de executar atividades simples e correm mais risco de adquirir doenças. A prática de atividades físicas, tais como uma caminhada diária de 30 minutos ou até mesmo a utilização de escadas no lugar do elevador, aumenta a qualidade de vida, reforçou a pesquisadora.
Estudo
O estudo acompanhou cerca de 300 mulheres, com mais de 50 anos, todas sedentárias. Elas foram divididas em dois grupos: um que reunia mulheres entre 50 e 59 anos de idade e outro, mulheres com 70 anos ou mais. Estas mulheres foram submetidas a vários testes físicos, que demonstraram, por exemplo, que a falta de exercícios afeta principalmente o equilíbrio.
Equilíbrio
Ao serem submetidas a um teste de equilíbrio com duração de 30 segundos, as participantes que tinham entre 50 e 59 anos conseguiram manter-se equilibradas por 24 segundos. As entrevistadas que tinham mais de 70 anos, submetidas ao mesmo teste, mantiveram o equilíbrio por cerca de 13,40 segundos, uma queda de 78,8% na capacidade de equilíbrio.
Agilidade
O estudo mostrou também que o sedentarismo na terceira idade compromete a agilidade. Ao participarem de um exercício de locomoção, que exigia caminhar por um curto trajeto, as entrevistadas entre 50 e 59 anos fizeram o percurso em 2,5 segundos. Já as mulheres com idade superior a 70 anos fizeram o mesmo percurso em 3,11 segundos, o que apontou mais dificuldade no ato de caminhar.
Reflexo
Outro aspecto que fica comprometido é o reflexo. Quando expostas a um exercício que previa levantar e sentar numa cadeira repetidamente, durante 30 segundos, as mulheres com idade entre 50 e 59 anos fizeram uma média de 19,35 repetições. As mulheres com mais de 70 anos fizeram 17,36 repetições, em média.
Força
Ao comparar o desempenho dos dois grupos, o estudo também apontou perda de força e de massa muscular. O índice de massa corpórea (IMC), por exemplo, apresentou queda de 5,47%. Já um teste de impulsão para constatar a força dos membros inferiores apontou queda de 28,43%.
Fonte:Diário Popular / Agência Brasil
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Osteoporose pode ser evitada com musculação e alimentação adequada desde cedo
Problema atinge mais da metade das mulheres com mais de 50 anos
Os ossos ficam fracos e podem quebrar muito facilmente. A osteoporose ocorre, com maior frequência, em indivíduos com mais de 50 anos, mas a prevenção deve começar bem antes, na adolescência. Conforme a médica Archana Roy, especialista em medicina interna, 85% da massa óssea dos adultos é adquirida aos 18 anos pelas mulheres, e aos 20 anos pelos homens.
— As mulheres podem perder até 20% da densidade mineral óssea em um período de cinco a sete anos, depois da menopausa. A perda óssea é mais lenta nos homens e, normalmente, ocorre mais tarde do que em mulheres — explica Archana.
A doença acomete mais da metade das mulheres com mais de 50 anos e um em cada quatro homens. Entretanto, homens são mais propensos a morrer depois de uma fratura de quadril do que as mulheres.
O teste da densidade óssea ajuda no diagnóstico. Ele avalia a densidade dos ossos na espinha dorsal e no quadril, estimando futuros riscos de fratura em um período de 10 anos.
Exercícios e alimentação
A nutrição adequada, acompanhada de exercícios de força apropriados, é a chave para ganhar a luta contra a osteoporose.
— Os exercícios ajudam a melhorar a densidade óssea, fortalecer os músculos e reduzir os riscos de queda — comenta a médica.
O cálcio é importante para a mineralização dos ossos e pode ser obtido em alimentos como o leite, queijo ou iogurte. Suplementos de cálcio e vitamina D também estão disponíveis no mercado.
Cinco dicas de prevenção
:: Ingira uma quantidade adequada de cálcio e vitamina D diariamente
:: Faça exercícios diariamente
:: Inclua exercícios de musculação em seu treino diário
:: Evite fumar ou consumir bebidas alcoólicas em excesso, fatores que aumentam a perda óssea e elevam os riscos de osteoporose
:: Pergunte a seu médico sobre exames para diagnosticar a osteoporose
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Veja como os exercícios físicos beneficiam o corpo por dentro e por fora
Abandonar o sedentarismo tem efeitos positivos até mesmo no humor
Que os exercícios físicos fazem bem ao corpo não é novidade. Mas há uma série de vantagens, que vão além da boa forma. Na hora de escolher qual exercício praticar, é necessária uma avaliação médica e, se possível, a orientação de um professor de educação física. Os cuidados devem ser redobrados para pessoas com mais de 40 anos, fumantes, sedentárias, obesas ou apresentam alguma doença crônica. Lembre-se que, para entrar em forma, não é necessário se tornar um atleta de ponta.
A nova diretriz do Colégio Americano do Esporte recomenda a prática de exercícios cinco vezes por semana. Porém, é importante deixar bem claro que, para romper a inércia, ela não tem que iniciar com cinco vezes por semana. Ela tem que progressivamente começar com duas vezes, depois três vezes até chegar a cinco vezes por semana, dentro de um processo progressivo.
O organismo está sempre queimando calorias para manter suas funções vitais básicas, incluindo respiração, circulação e funcionamento dos órgãos. A energia necessária para manter estas funções é denominada "taxa metabólica basal" ou "taxa metabólica de repouso".
Quaisquer outras atividades realizadas exigem um consumo adicional de energia, obtida a partir da metabolização de glicogênio — forma sob a qual os carboidratos são armazenados — e gordura. Quando você realiza atividades aeróbicas, o organismo queima calorias.
Para perder peso, dê preferência a atividades mais prolongadas, com intensidade moderada, como caminhada, natação e ciclismo. As atividades curtas e de maior intensidade, como musculação, tendem a queimar carboidratos em vez de gorduras e, portanto, são menos eficazes para perda de peso, mas excelentes para ganhos de massa magra e prevenção de lesões.
Todo o organismo é beneficiado
:: Eficiência cardíaca
Um coração mais forte é capaz de bombear mais sangue a cada batimento. Portanto, o coração não precisa bater tão rápido durante o repouso ou a atividade física.
:: Perda e manutenção do peso
A associação de uma dieta alimentar balanceada e a prática regular de atividades físicas reduzem o peso e substituem gordura por massa magra (músculos).
:: Saúde mental em dia
A prática regular de atividades físicas promove a liberação de endorfinas, substâncias naturais com ação analgésica. Além disso, as endorfinas combatem o estresse, a depressão e a ansiedade.
:: Fortalecimento do sistema imunológico
Pessoas que praticam exercícios físicos regularmente são menos vulneráveis a doenças virais, como resfriados e gripes. Acredita-se que os exercícios ajudam a ativar o sistema imunológico e prepará-lo para combater infecções.
:: Disposição e bom humor
Os exercícios físicos podem deixá-lo cansado a curto prazo, durante e logo após o treinamento, mas posteriormente aumentam a disposição e reduzem a fadiga, além de melhorarem o humor.
:: Menor risco de doenças
O excesso de peso é um fator que contribui para o desenvolvimento de doenças cardíacas, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (AVC), diabetes e alguns tipos de câncer. Perdendo peso, você apresenta um menor risco de desenvolver estas doenças. Além disso, atividades aeróbicas de baixo impacto, como caminhada, por exemplo, podem reduzir o risco de osteoporose e suas complicações. Em pacientes com artrite, boas opções que evitam o estresse articular são a natação e a hidroginástica.
:: Você vive mais — e melhor
Em 1986, os resultados do Harvard Alumni Health Study, publicados no New England Journal of Medicine, comprovaram cientificamente que a prática de exercícios físicos está diretamente relacionada com uma maior expectativa de vida. Desde então, novos estudos têm demonstrado resultados semelhantes.
:: Força muscular e alívio das dores
Os exercícios estimulam o aparecimento de pequenos vasos sanguíneos nos músculos. Assim, o organismo consegue fornecer maiores quantidades de oxigênio para o tecido muscular, removendo o que é indesejável no metabolismo, como o ácido láctico, por exemplo. Assim, é possível combater problemas como a dor muscular crônica, a fibromialgia e as dores lombares.
Para quem quer começar...
:: Aqueça os músculos com uma caminhada de cinco a dez minutos. Em seguida, faça alongamentos por mais cinco ou 10 minutos antes de iniciar os exercícios. Não alongue seu corpo com os músculos frios.
:: No começo, vá devagar. Podem ser necessárias algumas semanas para conseguir realizar cerca de 20 a 30 minutos de atividade física contínua. Tenha paciência.
:: A regularidade do exercício é essencial. Não adianta caminhar uma vez por semana. Reserve um tempo diário e torne-o sagrado. Lembre-se que a recompensa será um corpo mais saudável e uma mente mais leve.
Fonte: A importância e os Benefícios dos Exercícios Aeróbicos, Elisabete Fernandes Almeida.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Musculação reduz pressão arterial em hipertensos
Redução da pressão arterial está no mesmo patamar obtido com a medicação
Portadores de hipertensão que realizaram treinamento de força — musculação — conseguiram reduzir a pressão arterial a níveis semelhantes aos obtidos por meio de medicamentos, revela pesquisa com a participação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP). O estudo comprova que o treino de força é seguro para os hipertensos, desde que com acompanhamento médico e de profissionais de atividade física. O trabalho também mostrou que a redução da pressão permanece por até quatro semanas após a interrupção do treinamento.
A pesquisa com hipertensos faz parte da pesquisa de doutorado em Biofísica de Newton Rocha Moraes, realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), orientada pelo professor Ronaldo Carvalho e co-orientada por Reury Bacurau, professor do curso de Ciências da Atividade Física da EACH. Segundo Bacurau, na literatura científica há vários estudos que mostram o efeito positivo do exercício aeróbio, como corridas e natação, no controle da pressão, mas o benefício da musculação era pouco conhecido.
Participaram do estudo 15 homens com hipertensão moderada, que utilizavam medicação, com média de idade em torno de 46 anos. Durante seis semanas antes do início do treinamento, com supervisão médica, os medicamentos foram gradativamente retirados. Os pacientes eram examinados periodicamente e não tinham nenhuma outra doença crônica, como diabetes. Os exercícios foram realizados durante 12 semanas, trabalhando sete grupos musculares (abdômen, pernas, parte interna e externa das coxas, ombros, biceps e tríceps) três vezes por semana, em dias não consecutivos.
Apesar de o treino ser o mesmo que é voltado para iniciantes, os participantes realizavam musculação convencional, ou seja, três séries em cada aparelho com carga moderada, e não em circuito, mudando de aparelho a cada série, com carga baixa. Com o treinamento, a média de pressão dos pacientes, que era de 153 milímetros (sistólica, associada ao bombeamento de sangue pelo coração) e 96 milímetros (diastólica), caiu para 137 milímetros (sistólica) e 84 milímetos (diastólica). De acordo com o professor, a redução está no mesmo patamar que é obtido com a medicação.
Redução
Conforme Bacurau, esperava-se uma redução média da pressão em torno de 5 milímetros, o que já seria considerado um resultado satisfatório. No entanto, esse indice foi de aproximadamente 13 milímetros, o que comprova o efeito positivo do treinamento de força.
Depois do final do período de treino, os pacientes foram acompanhados durante quatro semanas. Verificou-se que eles mantinham o mesmo efeito de queda da pressão registrado durante o tempo de realização dos exercícios.
— Este resultado é imporante, porque serve como estímulo ao hipertenso a continuar com a musculação, ajustando o treinamento às suas necessidades de vida — destaca o pesquisador.
A pesquisa também mostrou que os participantes tiveram aumento da força física e da flexibilidade.
— Antes se acreditava que a musculação poderia ser perigosa para os hipertensos pelo risco de problemas cardíacos, mas hoje as pesquisas mostram seu potencial na redução de problemas cardiovasculares — conclui.
O professor recomenda que as pessoas interessadas em fazer treinamento de força procurem orientação de médicos e profissionais de atividade física.