sexta-feira, 16 de novembro de 2012

TRILHA ECOLÓGICA FAZENDA CAMBOATÁ - TANAGRO S/A

















Agradecemos a TANAGRO S/A, especialmente aos seus funcionários Glauber, Juliano e Adali pela grande atenção dada a toda nossa equipe.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Estudo mostra que obesidade pode se tornar 'irreversível' com o tempo

Pequisa indica que a doença é uma desordem que se auto-perpetua. Os Resultados enfatizam a importância da intervenção precoce na infância

Cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, apresentaram uma pesquisa sobre obesidade mostrando que, quanto mais tempo uma pessoa fica acima do peso, maior é o risco da doença se tornar "irreversível". Este novo estudo revelou que a obesidade em ratos subtituiu o peso normal do corpo, fazendo com que esses camundongos passassem a ter um peso normal maior do que era antes. Todas as informações são do site "Medical News Today".
- Nosso modelo mostra que a obesidade é, em parte, uma desordem que se auto-perpetua e os resultados enfatizam a importância de uma intervenção precoce na infância para tentar prevenir a doença, cujos efeitos podem durar uma vida - afirmou o professor da Universidade de Michigan, Malcolm J. Baixa.
Uma das ferramentas mais úteis envolvidas no estudo foi o novo modelo de rato programado para "obesidade". Desse modo, foi possível monitorar os animais em diferentes fases do estudo e em idades diferentes, apenas ligando um interruptor que controla o apetite.
Segundo os pesquisadores, os resultados abrem caminho para perguntas a serem feitas sobre o sucesso de regimes mais longos com corte de calorias e a realização de exercícios rigorosos.
- Em algum lugar ao longo do caminho, se a obesidade é autorizada a continuar, o corpo parece ligar um interruptor que reprograma para um peso mais forte. Os mecanismos exatos que causam essa mudança ainda são desconhecidos e requerem muito estudo. Isso vai nos ajudar a entender melhor o motivo de a recuperação do peso parecer quase irreversível - disse Baixa.
Atualmente, mais de 500 milhões de adultos e 43 milhões de crianças abaixo de cinco anos são obesos e as doenças relacionadas à obesidade estão no topo da lista de causas evitáveis de morte. Indivíduos obesos têm uma chance muito maior de desenvolver hipertensão, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, por exemplo.

Fonte: 

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

6 motivos para começar a fazer exercícios físicos agora

Confira pesquisas que mostram que, além de ajudar a emagrecer, os exercícios físicos podem ser grandes aliados para uma vida melhor

A vontade de perder alguns quilinhos nem sempre é suficiente para manter uma pessoa habitualmente sedentária em uma academia. Mas vários estudos recentes têm mostrado que praticar um exercício físico não é importante apenas para colocar a silhueta no lugar.
Alguns aspectos da vida, como o aprendizado, o humor e até o desempenho no trabalho, podem ser aprimorados com malhação – seja na academia, na quadra, piscina ou na pista de corrida. A seguir, você confere algumas pesquisas que indicam bons motivos para deixar a preguiça de lado, tirar a roupa de ginástica do fundo da gaveta e começar a se exercitar.
1 - Quem se exercita ganha mais dinheiro
Pode parecer estranho, mas essa foi a conclusão de uma pesquisa recente feita pelo economista Vasilios Kosteas, da Cleveland State University. De acordo com ela, pessoas que fazem exercícios físicos pelo menos três vezes por semana ganham 9% mais do que sedentários. Quem malha de uma a três vezes na semana, ganha 5% a mais.
O motivo não está na ideia de que pessoas que malham são mais bonitas ou magras. Na verdade, essa diferença se dá porque, segundo o pesquisador, a ginástica ajuda no foco e na atividade cerebral, liberando endorfinas e melhorando a saúde e as habilidades físicas e emocionais das pessoas. Tudo isso, claro, resulta em um profissional mais produtivo, capacitado e qualificado.
2 - Exercícios são bons para o desempenho sexual
O cansaço resultante das atividades físicas não atrapalha em nada a vida sexual das pessoas. Pelo contrário, os treinos podem ser benéficos para prevenir e tratar a disfunção, e, ainda, aumentar o desejo sexual. Pesquisadores da Unicamp conseguiram provar, em 2008, que praticar atividades aeróbicas cinco vezes por semana, por pelo menos meia hora, é um bom tratamento para problemas de ereção.
Já um estudo da University of California mostrou que corridas de 15 a 20 minutos de duração, todos os dias, são suficientes para aumentar a libido de mulheres e homens com problemas de desejo.
3 - Malhar ajuda nos estudos
Para adultos que trabalham e estudam, encaixar um exercício físico na rotina pode ser uma ideia fora da realidade, mas investigações recentes feitas em diversos países revelam que pode valer a pena. Os resultados mostram que a atividade cerebral, a memória e o aprendizado sofrem considerável melhora com o exercício, em comparação com pessoas sedentárias.
Uma pesquisa da University of Illinois, nos Estados Unidos, por exemplo, indicou que os treinos estimulam a produção de neurônios ligados às funções cognitivas, que permitem assimilar e memorizar conteúdos.
4 - Treinos são tratamento para depressão
Os tradicionais remédios contra a depressão nem sempre fazem o efeito desejado e, no lugar deles, os exercícios físicos podem conseguir reverter o quadro. Uma pesquisa de 2011, feita pelo UT Southwestern Medical Center, provou esse fato. Os cientistas analisaram um grupo de pessoas de 18 a 70 anos com quadro de depressão e que não haviam respondido bem ao medicamento dado no início do tratamento.
Depois de fazerem exercícios por 12 semanas – escolhidos de acordo com o perfil de cada um, 30% se recuperaram completamente e 20% tiveram melhora considerável. Resultado que não havia sido alcançado pelas pílulas.
5 - Falta de exercícios pode matar tanto quanto o tabaco
Se você não fuma, mas não pratica exercícios físicos, o risco de morrer prematuramente é quase tão grande quanto se fosse viciado em tabaco. Um estudo publicado em julho deste ano indicou que a causa da morte precoce de uma em cada dez pessoas está ligada à falta de ginástica.
A pesquisa afirma que, todo ano, 5,3 milhões de pessoas perdem a vida por doenças cardíacas, diabetes, câncer de mama e cólon, além de outros problemas ligados ao sedentarismo.
6 - Exercícios ajudam a tratar diabetes e doenças do coração
Além de prevenir doenças, as atividades físicas podem contribuir para a recuperação, de acordo com vários estudos. Um deles, realizado na Universidade de São Paulo – USP, indica que as atividades regulares ajudam no tratamento de diabetes mellitus tipo 1. Além disso, eles são benéficos para melhorar a pressão arterial e a frequência cardíaca, o que também indica a sua contribuição no tratamento de doenças coronarianas.
Fonte:  Exame

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Entenda as causas da cãibra e saiba como contornar o problema

Dores podem estar relacionadas à perda de líquido durante a prática esportiva ou à redução da taxa de sódio no sangue

As cãibras são comuns durante e após as atividades físicas. Podem acometer pessoas saudáveis, jovens e que não tenham o hábito de praticar esportes, mas também podem punir quem não se prepara direito para fazer a atividade física.
O ortopedista Rogerio Teixeira da Silva, especialista em traumatologia do esporte do Hospital Samaritano, de São Paulo, lembra que as cãibras são mais frequentes nos músculos posteriores da perna (músculo gastrocnêmio) e podem se iniciar durante a atividade física, no repouso e até durante o sono. A etiologia é controversa.
— Mais frequentemente, a cãibra começa após uma contração muscular intensa com consequente encurtamento do músculo acometido — explica o médico.
Estão associadas a uma série de condições não relacionadas com o esporte ou o exercício. Como exemplo, o médico cita o suor e a diurese excessiva, que podem causar uma hiponatremia (diminuição da taxa de sódio no sangue) com consequentes cãibras.
— Podem ser momentaneamente interrompidas por uma contração ativa da musculatura antagonista à afetada, ou por um alongamento muscular passivo forçado dessa musculatura — orienta.
Após a resolução do quadro de dor, o músculo mostra alterações na excitabilidade e na contratilidade, mostrando-se fasciculado por alguns minutos (pode ficar tremendo). O músculo pode permanecer dolorido por alguns dias, dependendo da intensidade da cãibra.
O tratamento pode ser iniciado com a administração de eletrólitos, com soro via endovenosa, nos casos mais graves, ou reidratação por via oral, e a regulação do balanço hídrico. Entretanto, esse tratamento não é comprovadamente eficaz. Em pacientes não atletas, o sulfato de quinina e fosfato de cloroquina têm sido benéficos, principalmente nos casos de cãibras noturnas.
De acordo com Teixeira, todo atleta que está com cãibras provavelmente perdeu muito líquido no suor, e passa a não mais usar este mecanismo de sudorese para diminuir a temperatura central do corpo. Isso pode levar a quadros de estresse importantes, principalmente em esportistas de corrida de longa duração, com aumentos muito grandes da temperatura central, o que pode até resultar em risco de morte súbita pela grave desidratação que pode acompanhar esse quadro.
— O resfriamento do corpo é muito importante nessa hora, e você pode usar para isso medidas simples, como colocar o atleta em um ambiente mais gelado ou até mesmo o resfriamento do corpo e das áreas musculares afetadas pela cãibra com aplicação local de gelo — recomenda o médico.
A causa exata das cãibras durante os exercícios permanece controversa. Alguns estudos têm conduzido para a hipótese de desidratação, distúrbios eletrolíticos e fadiga muscular. Particularmente no esporte, uma hidratação pré-competitiva adequada é o melhor fator para a prevenção. Quando o esporte é praticado acima de 32ºC com umidade relativa do ar acima de 80% o risco aumenta muito. Nessas ocasiões, quando possível, a orientação é interromper o esporte.

FONTE: BEM-ESTAR

 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

PARABÉNS AOS GANHADORES DOS PRÊMIOS NO MÊS DE ANIVERSÁRIO DA CORPORE SANO!!

 Valdani Gomes Duarte: sessão de acupuntura da Chana Espíndola de Ávila
 Rudinei Lange: presente mercado karol
 Ítalo Bersch: avaliação física
 Kamila Molet Cardoso: produto Yes Cosmetics (Emanuele Madruga Ferreira , revendedora exclusiva em Piratini)
 Charles Garcia: avaliação física
 Mitiélle Lopes Vargas: avaliação física
 Waldecy Guastuci Duarte: produto Natura (revendedora Jussara Lopes furtado)
 Sheila Colina dos Santos Oliveira: café expresso da Padaria Leal
 Nael Luis dos Santos Rosa: avaliação física
 Giácomo Farias Funari: produto Yes Comectis
 Marlei Raseira Martins: produto Natura
 Sueli de Oliveira Rosa: avaliação física
 Paulo A. Madruga Gomes: desconto especial
 Nóris H. Farias Madruga: desconto especial
Suzana Moraes Meireles: presente Apetrecho

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dormir bem é essencial para melhorar o desempenho no esporte

Postura inadequada durante o sono pode agravar processos como contraturas, osteoporose e má circulação

O sono é essencial para o funcionamento das funções fisiológicas e psicológicas do organismo. Enquanto dormimos, o corpo produz hormônios e substâncias que desempenham papéis vitais. Portanto, eliminar esse descanso da nossa rotina compromete o equilíbrio do organismo.
Conforme a fisioterapeuta Carolina de Oliveira, um atleta precisa ter, além de uma boa alimentação, noites de sono de qualidade. A privação do sono pode significar queda no desempenho, com a apresentação de sinais de cansaço, agitação, alteração no humor, entre outros sintomas prejudiciais para treinos e competições de atletas amadores e profissionais.
— Todos nós precisamos ter um sono de qualidade para que possamos ter saúde e bem-estar. No caso dos atletas, que utilizam seu corpo como ferramenta de trabalho, eles precisam ter uma rotina de noites bem dormidas para repor as energias gastas na prática do esporte — explica a fisioterapeuta.
Dormir mal aumenta a atividade da adrenalina no corpo, fazendo com que ele permaneça em estado de alerta e estresse. Além de interferir no rendimento das atividades diárias, noites mal dormidas podem agravar processos como contraturas, osteoporose e má circulação. A longo prazo, pode encurtar a expectativa de vida, desencadeando problemas metabólicos (como obesidade e diabetes), aumentando doenças cardiovasculares e diminuindo o rendimento físico e mental.
Confira algumas dicas da fisioterapeuta para dormir bem e treinar melhor:
:: O sono de qualidade começa com uma postura correta e bem alinhada. O ideal é alinhar a coluna cervical com a lombar, melhorando a circulação sanguínea e facilitando os estímulos elétricos enviados pelo cérebro aos órgãos do corpo.
:: O travesseiro correto e de suporte apropriado faz com que a postura de descanso favoreça a anatomia fisiológica da coluna, além de evitar torções e inflamações dos tecidos, que podem ser lesões extremamente prejudiciais para um atleta.
:: A posição mais indicada para se dormir é sempre de lado, em posição de decúbito lateral. Essa posição não pode ser confundida com a posição fetal, onde se faz uma flexão exacerbada em toda a coluna vertebral, prejudicando-a com o passar dos dias.
:: Ao deitar de lado, deve-se usar um travesseiro para apoio da cabeça, em uma altura que se encaixe perfeitamente entre ela e o colchão, formando assim, um ângulo de 90 graus no pescoço e outro entre os joelhos, que deverão estar preferencialmente semiflexionados.

BEM-ESTAR

 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Problemas provenientes da inatividade física podem causar a morte

Uma a cada dez mortes no mundo é causada por problemas provenientes da inatividade física. O dado alarmante foi revelado em um artigo publicado nesta quarta-feira (18) na revista britânica The Lancet, com base em um estudo coordenado pelo cientista pelotense Pedro Curi Hallal. Os dados apresentados na pesquisa que abrange, 122 países, mostram que a falta de uma rotina de exercícios pode ser tão vilã quanto o tabagismo e ainda mais prejudicial que a obesidade. Uma pessoa magra que não gasta energias regularmente tem mais propensão a ter doenças crônicas não-transmissíveis, como diabetes do tipo 2, problemas cardiovasculares e hipertensão arterial, do que aquelas que estão acima do peso, mas praticam esportes.

O Brasil está em uma posição intermediária entre todos os  países utilizados na considerada maior pesquisa sobre atividade física já publicada no mundo. Porém, tem o segundo pior índice de inatividade da América Latina (49,2%), onde perde somente para a Argentina, com 68,3%. O estudo divulgado nesta quarta também revela que as mulheres em geral (51,6%) praticam menos atividade física do que os homens (47,2%).

A recomendação é que adultos façam no mínimo duas horas e meia de exercícios por semana, porém 33% não têm esta rotina. Já entre crianças e adolescentes até 18 anos, que precisam de pelo menos uma hora de atividades físicas por dia, 80% não cumpre a orientação. Hallal afirma que estes números estão diretamente ligados à política de cada país. No caso do Brasil, o número é alto, porque não se tem ambientes convidativos para a prática esportiva.

O cientista lembra ainda que a falta de segurança pública e de locais adequados para a prática de exercícios afasta as pessoas que trabalham durante todo o dia e não têm condições de pagar uma academia das atividades aeróbicas.

Fonte: Diário Popular

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Exercício físico no inverno queima até 30% mais calorias

Com o clima mais frio, o corpo precisa de mais energia para manter sua temperatura normal

O friozinho do inverno é um convite para ficar mais tempo na cama e, mais ainda, bem longe da academia. Mas poucos sabem que esta época é a melhor do ano para praticar atividades físicas. Fazer exercício no frio pode aumentar em até 30% a queima de calorias. É o que garante o pesquisador Luis Carlos Oliveira, do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), órgão ligado à Secretaria estadual de Saúde de São Paulo. Segundo o especialista, o clima mais ameno leva o corpo a precisar queimar mais calorias para manter-se aquecido.
- Além de ser saudável e apresentar menos riscos à saúde, as atividades tornam o coração menos vulnerável a doenças crônicas não transmissíveis, responsáveis por cerca de 300 mil de óbitos no país - defende Oliveira.
Outra consequência é o aumento do apetite. Quanto maior a sensação de frio, maior a fome. Isso ocorre porque, para manter a temperatura básica do organismo, o metabolismo precisará acelerar o seu funcionamento, o que pode ser até cinco vezes o normal.
Ainda de acordo com o pesquisador, no inverno, as pessoas ingerem um número maior de alimentos com grande quantidade de gordura, como chocolate quente, feijoada, sopa; por isso, segundo ele, é importante praticar os exercícios, lembrando sempre da importância do alongamento antes das atividades, que podem evitar lesões musculares mais graves.
- Mas não podemos generalizar, pois os resultados dependem da quantidade e da intensidade do exercício, e principalmente de uma alimentação adequada - completa Oliveira.
Ele lista alguns cuidados necessários antes de fazer exercícios com as baixas temperaturas:
* Mesmo com o clima frio, o ideal é usar roupas leves, como calça e casaco de moletom. Abafar o corpo com muita roupa faz eliminar sais minerais em excesso, o que não é saudável;
* O corpo em repouso leva mais tempo para atingir a temperatura ideal para a atividade física, por isso é importante aquecer e alongar;
* Hidratação antes, durante e depois do exercício é essencial, pois, assim como no verão, o corpo perde líquido através da transpiração.

AGÊNCIA O GLOBO

 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Porque escolher a Corpore Sano?


A proposta da CORPORE SANO ACADEMIA é melhorar sua qualidade de vida, não simplesmente por ser um espaço pra você cuidar da sua saúde, mas cuidar de sua saúde com QUALIDADE, SEGURANÇA, REPONSABILIDADE, enfim, com a ATENÇÃO que VOCÊ E SUA SAÚDE MERECEM, porque nós sabemos e acreditamos que cada centavo investido em sua qualidade de vida, lhe dará retorno incalculável.
Aqui, você terá todo acompanhamento de cada etapa do seu programa de exercícios físicos, que será avaliado e reavaliado periodicamente, não deixando que você se desestimule e consiga chegar ao seu objetivo mais rápido possível. Trabalhamos com treinamento funcional, personal trainer e correção postural.
Nosso espaço é amplo e arejado, equipamentos novos e com manutenção em dia, um ambiente especial esperando por você que é um cliente exigente.
Oferecemos um plano de mensalidade com ótimo custo. Para as pessoas que querem ou necessitam de atendimento mais individualizado, temos o PLANO CORPORE SANO MAIS (horário limitado). Desfrute dos benefícios que o exercício físico e a CORPORE SANO ACADEMIA proporcionam a você. Venha nos visitar, conhecer e conversar conosco. 

terça-feira, 26 de junho de 2012

Conheça oito benefícios dos treinos de alta intensidade para entrar em forma

Exercício conquista quem quer resultados em pouco tempo

Se você faz parte dos que ainda não atingiram os seus 150 minutos de exercícios semanais recomendados, ficará feliz em saber que uma nova pesquisa sugere que talvez você não tenha. O bom condicionamento físico sofreu uma mudança em direção a treinos curtos, porém intensos, um conceito de treino conhecido como treino intervalado de alta intensidade (em tradução livre, HIT: high-intensity interval training).
— O HIT envolve a alternância entre esforços de alta e baixa intensidade — afirma o professor Martin Gibala, do departamento de cinesiologia na Universidade McMaster, no Canadá.
Pesquisas têm mostrado uma fartura de resultados positivos do número cada vez maior de estudos sobre HIT: em termos de avaliação psicológica e de performance, incluindo a capacidade aeróbica, metabolismo de carboidrato e sensibilidade à insulina. Isso poder tornar o HIT tão vantajoso para um diabético com sobrepeso quanto para alguém treinando para correr 10 quilômetros.
Primeiro Gibala examinou os efeitos de explosões curtas de esforço no bom condicionamento em 2005. Os participantes do estudo — que eram pessoas ativas, mas não eram atletas — andaram em bicicleta ergométrica em explosões de 30 segundos. Cada esforço foi intercalado com descansos de quatro minutos ou um pedalar leve, e repetido de quatro a seis vezes, três vezes por semana. Dentro de duas semanas, os participantes foram capazes de dobrar a quantidade de tempo que conseguiam pedalar em uma intensidade pré-determinada, de 26 a 51 minutos.
Uma pesquisa da Universidade Heriot-Watt, em Edimburgo, mostra que depois de apenas duas semanas de HIT, homens sedentários obtiveram redução nos níveis de glicose e insulina.
— O treino de alta intensidade vai em direção a dois dos maiores benefícios dos exercícios: sensibilidade à insulina e capacidade aeróbica — resume Gibala.
Cuidados para os sedentários
Como a falta de tempo é a razão mais para que as pessoas não se exercitem, é certamente atraente poder completar uma série de exercícios em menos tempo. Porém, o professor Paddy Ekkekakis, do Departamento de Saúde e Performance Humana da Universidade Estadual de Iowa, afirma que não existe evidência de uma maior adesão.
— Embora sedentários afirmem com frequência que a falta de tempo não os permite se exercitar, não existe indicação que isso seja verdade. Tampouco existe qualquer evidência científica de que os desconfortos provocados por exercícios de alta intensidade tenham um resultado aceitável, sobretudo para sedentários — afirma Ekkekakis.
Os oito benefícios do HIT
1. Eficiência — ideal para agendas lotadas. Pesquisas mostram que você pode alcançar mais resultados em meros 15 minutos de treinamento intervalado (feito três vezes por semana) do que correr em baixa intensidade por uma hora. Apenas duas semanas de treinamentos intervalados de alta intensidade podem aumentar sua capacidade aeróbica tanto quando seis a oito semanas do treinamento de resistência aeróbica de intensidade baixa e moderada.
2. "Queima" mais gordura — não é apenas consumir mais calorias durante o treinamento, mas ter seu metabolismo elevado por horas após o fim do exercício. Isto significa que você consumirá mais calorias nas próximas 24 horas após o HIT, do que se realizasse um exercício com frequência moderada por mais tempo.
3. Fortalece o coração — muitos não estão acostumados a fazer exercícios nas zonas anaeróbicas (aquele lugar "agradável" aonde você tem dificuldade para respirar e parece que seu coração vai saltar fora do peito). Mas nestes casos, treinamentos intensos produzem resultados extremos. Um estudo de 2006 mostrou dados onde, após 8 semanas fazendo treinamento HIIT, os sujeitos podiam pedalar duas vezes mais distante do que eles podiam antes do estudo, enquanto mantivessem o mesmo ritmo.
4. Não exige equipamentos — correr, pedalar, pular corda, remo, natação todos permitem a realização de treinamentos intervalados intensos, mas você não precisa de nenhum equipamentos especial para realizar estas atividades. Corrida rápida, saltos sobre plataformas, agachamentos com saltos ou qualquer trabalho que faça com que a frequência cardíaca suba rapidamente pode ser utilizado.
5. Você perde peso — enquanto alguns estudos cardiovasculares de baixa intensidade relacionam os treinamentos à perda de massa muscular, estudos mostram que o treinamento com pesos(musculação) + HIIT ,conjuntamente, tem preservado o difícil ganho de massa, enquanto a maior redução de peso esta relacionada da redução das reservas de gordura.
6. Aumenta o metabolismo — para aumentar a consumo calórico diário e preservar os músculos, os treinos intervalados de alta intensidade são capazes de estimular a produção do hormônio do crescimento (HGH) até 450% durante as 24 horas após o fim do treinamento. O HGH é responsável pelo aumento do gato calórico e por reduzir o envelhecimento.
7. Pode ser feito em qualquer — você pode fazê-lo em qualquer lugar. O treinamento intervalado de alta intensidade é simples em seu conceito - faça o máximo de esforço por um período de tempo seguido de um período de descanso e repita. Ou seja: você pode adaptá-lo a qualquer espaço e tempo que você tenha disponível.
8. Testar e ampliar seus limites — este não é um treinamento que você possa fazer enquanto lê uma revista ou conversa com um amigo. Pelo treino ser curto e intenso, você precisa trabalhar forte o tempo todo. O formato deste treinamento oferece um desafio aos atletas experientes e uma forma de ver resultados rápidos para quem esta começando. É um desafio para todos os tipos de praticantes.

FONTE: BEM - ESTAR

 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Investir em programas de bem-estar será um grande diferencial para as empresas no futuro

O economista e pesquisador Sean Nicholson mostra como seria possível calcular o custo-benefício de um trabalhador saudável

Convencido de que o argumento financeiro é o mais eficaz para convencer gestores sobre a necessidade de investir em programas de bem-estar nas empresas, o economista Sean Nicholson e um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos se esforçam para transformar em cifras a relação entre saúde e produtividade. Em uma dessas pesquisas, chegaram à conclusão de que cada dólar investido na saúde da equipe gera um retorno de seis dólares em produtividade para a empresa. Porém, a longo prazo.
— Em países em desenvolvimento econômico, como o Brasil, investimentos sérios nessa área serão grandes diferenciais para a retenção de talentos, pois os trabalhadores têm muitas opções — argumenta Nicholson.
No entanto, para o diretor da Upstate Health Research Network e professor da Cornell University, ainda é preciso gerar mais dados convincentes sobre os ganhos efeitvos para a empresa. Em busca de debatedores para o painel de Nicholson no 12º Congresso de Stress da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), realizado esta semana em Porto Alegre, a presdidente da Isma-BR, Ana Maria Rossi, comprovou a escassez de dados.
— Não é que as empresas não invistam, elas até realizam programas, mas ainda não atentaram para calcular o retorno desse investimento para o negócio como um todo — explica Ana Maria.
Para o coordenador executivo do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), Luiz Ildebrando Pierry, essa preocupação deve estar presente na definição de metas para acompanhar o desempenho de programas desenvolvidos para cuidar de trabalhadores e seus familiares. Pierry explica que três dos 11 aspectos que são considerados em avaliações de qualidade têm relação direta com a gestão de pessoas, mas contempla a geração de indicadores para demonstrar o custo-benefício apenas de forma tangencial.
— Uma empresa que não faça reflexões acerca dos benefícios oferecidos ao trabalhador terá dificuldades de desempenho — observa Pierry.
Como calcular
Na prática, fechar essa conta exige levar em consideração uma série de dimensões da qualidade de vida e das rotinas da empresa, muito além dos custos médicos de um trabalhador doente. Segundo Nicholson, um programa para melhorar a qualidade de vida dos funcionários pode, potencialmente, trazer quatro ganhos a uma empresa: redução nos gastos médicos (para os funcionários e seus familiares); redução nas faltas; melhoria na produtividade; redução na rotatividade, devido às percepções dos funcionários do pacote total de remuneração associado ao emprego. O mais fácil de calcular é o primeiro, mas ele é apenas a ponta do iceberg, na visão do pesquisador.
Para facilitar a compreensão, Nicholson dá exemplos: uma companhia de energia elétrica deve distribuir a mesma quantidade de energia todos os dias, independentemente de quantos funcionários estejam trabalhando. Se um operário falta, outro será sobrecarregado, provavelmente gerando um custo de horas extras para a empresa. Em áreas com maior nível de formação, a conta é bem mais complexa. Um comissário não pode substituir um piloto, por exemplo. Nesse caso, o prejuízo da ausência do piloto para a companhia aérea é de todo um voo que teve de ser cancelado ou remarcado.
— Esse quadro revela um problema que fica mascarado no dia a dia: o funcionário mais operacional falta o trabalho, mas o mais especializado vai até o seu limite — comenta a diretora de marketing da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Estado (ABRH-RS), Andréa Müssnich.
A empresa pode agir sobre isso com um controle mais rígido sobre o ponto e uma gestão mais próxima do colaborador para identificar sinais de esgotamento, sugere Andréa. Mas o trabalhador também tem que fazer sua parte.
— Declinar de um cargo, mudar de departamento ou até trocar de empresa são opções que podem ajudar a evitar que o estresse resulte em problemas de saúde mais graves — recomenda Ana Maria Rossi.
Caminho é focar na prevenção
Garantir assistência médica por meio de planos corporativos já é uma prática comum. Nos Estados Unidos, 160 milhões de americanos não idosos — quase metade da população — têm seu seguro-saúde fornecido pela empresa. No Brasil, conforme a Associação Nacional de Saúde Suplementar (ANS) dos 47,6 milhões de planos de sáude no país, 29,7 milhões são custeados por empresas. Além disso, a legislação trabalhista prevê proteção laboral ao trabalhador com relação a riscos de saúde. Isso, somado ao fato de que custos médicos e indenizações formam a menor fatia dos gastos, leva para um outro caminho de gestão da saúde nas empresas, com foco na prevenção de fatores de risco.
Envio de boletins informativos por e-mail, academia gratuita, campanhas antitabagismo e enfermeiras disponíveis para acompanhamento de trabalhodores que são doentes crônicos são algumas das alternativas mencionadas por Nicholson, mas a receita varia das necessidades e possibilidades de cada organização.
Um grupo de corridas organizado pela empresa era o empurrão que a analista de auditoria médica Raquel Cardoso, 36 anos, precisava para perder peso sem ser vítima do "efeito sanfona" gerado pelas dietas. Estimulada pelos colegas de trabalho, começou a participar do grupo em outubro do ano passado, correndo três vezes por semana. Já perdeu 11 quilos e percebe o impacto no dia a dia.
— Tenho mais autoestima e mais disposição para o trabalho, assim como para outras áreas da minha vida — descreve.
Na avaliação de Raquel, o benefício do grupo de corridas reflete também em valor simbólico para a empresa onde trabalha há nove anos: mostra que está preocupada com o funcionário e aumenta a adesão às atividades.
A assistente administrativa Helenice Tomaz, 29 anos, está há 50 dias sem fumar, depois que entrou em um programa antitabagismo oferecido pela empresa. Funcionária há cinco anos, resolveu transformar em atitude a ansiedade e o desconforto gerados por não poder fumar durante o expediente.
— Depois que participei do grupo, estimulei outra colega a fazer o mesmo. Sinto que durmo melhor, estou menos cansada e ansiosa, sem contar a asma, que melhorou — enumera.
Sinais de alerta
A psicóloga e presidente do Isma-BR, Ana Maria Rossi, aponta os principais sinais de alerta do corpo:
:: sono e cansaço excessivo
:: abuso de álcool
:: aumento no consumo de café ou cigarro
:: perda ou ganho excessivo de peso
Estresse em números
:: No Brasil, 70% da população economicamente ativa sofre de estresse
:: Destes, 30% sofrem com o nível mais devastador da doença, conhecido como "burnout"
Queixas mais comuns
:: 86% dos executivos brasileiros relatam dores musculares, incluindo dores de cabeça
:: 81% relatam ansiedade
:: 49% disseram ficar mais agressivos
::18% já tiveram alguma explosão de raiva
Fonte: Isma-BR

BEM-ESTAR

 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Falta de exercícios afeta equilíbrio, agilidade e reflexo das mulheres

A falta de exercícios físicos afeta o equilíbrio, a agilidade e o reflexo das mulheres com mais de 70 anos. Isso é o que apontou um estudo inédito da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, feita em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), divulgado nesta segunda-feira (9).

Segundo Sandra Matsudo, coordenadora da pesquisa, o resultado do estudo demonstrou que as mulheres sedentárias apresentam mais dificuldades de executar atividades simples e correm mais risco de adquirir doenças. A prática de atividades físicas, tais como uma caminhada diária de 30 minutos ou até mesmo a utilização de escadas no lugar do elevador, aumenta a qualidade de vida, reforçou a pesquisadora.

Estudo
O estudo acompanhou cerca de 300 mulheres, com mais de 50 anos, todas sedentárias. Elas foram divididas em dois grupos: um que reunia mulheres entre 50 e 59 anos de idade e outro, mulheres com 70 anos ou mais. Estas mulheres foram submetidas a vários testes físicos, que demonstraram, por exemplo, que a falta de exercícios afeta principalmente o equilíbrio.

Equilíbrio
Ao serem submetidas a um teste de equilíbrio com duração de 30 segundos, as participantes que tinham entre 50 e 59 anos conseguiram manter-se equilibradas por 24 segundos. As entrevistadas que tinham mais de 70 anos, submetidas ao mesmo teste, mantiveram o equilíbrio por cerca de 13,40 segundos, uma queda de 78,8% na capacidade de equilíbrio.

Agilidade
O estudo mostrou também que o sedentarismo na terceira idade compromete a agilidade. Ao participarem de um exercício de locomoção, que exigia caminhar por um curto trajeto, as entrevistadas entre 50 e 59 anos fizeram o percurso em 2,5 segundos. Já as mulheres com idade superior a 70 anos fizeram o mesmo percurso em 3,11 segundos, o que apontou mais dificuldade no ato de caminhar.

Reflexo
Outro aspecto que fica comprometido é o reflexo. Quando expostas a um exercício que previa levantar e sentar numa cadeira repetidamente, durante 30 segundos, as mulheres com idade entre 50 e 59 anos fizeram uma média de 19,35 repetições. As mulheres com mais de 70 anos fizeram 17,36 repetições, em média.

Força
Ao comparar o desempenho dos dois grupos, o estudo também apontou perda de força e de massa muscular. O índice de massa corpórea (IMC), por exemplo, apresentou queda de 5,47%. Já um teste de impulsão para constatar a força dos membros inferiores apontou queda de 28,43%.

Fonte:Diário Popular / Agência Brasil

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Osteoporose pode ser evitada com musculação e alimentação adequada desde cedo

Problema atinge mais da metade das mulheres com mais de 50 anos

Os ossos ficam fracos e podem quebrar muito facilmente. A osteoporose ocorre, com maior frequência, em indivíduos com mais de 50 anos, mas a prevenção deve começar bem antes, na adolescência. Conforme a médica Archana Roy, especialista em medicina interna, 85% da massa óssea dos adultos é adquirida aos 18 anos pelas mulheres, e aos 20 anos pelos homens.

— As mulheres podem perder até 20% da densidade mineral óssea em um período de cinco a sete anos, depois da menopausa. A perda óssea é mais lenta nos homens e, normalmente, ocorre mais tarde do que em mulheres — explica Archana.

A doença acomete mais da metade das mulheres com mais de 50 anos e um em cada quatro homens. Entretanto, homens são mais propensos a morrer depois de uma fratura de quadril do que as mulheres.

O teste da densidade óssea ajuda no diagnóstico. Ele avalia a densidade dos ossos na espinha dorsal e no quadril, estimando futuros riscos de fratura em um período de 10 anos.

Exercícios e alimentação

A nutrição adequada, acompanhada de exercícios de força apropriados, é a chave para ganhar a luta contra a osteoporose.

— Os exercícios ajudam a melhorar a densidade óssea, fortalecer os músculos e reduzir os riscos de queda — comenta a médica.

O cálcio é importante para a mineralização dos ossos e pode ser obtido em alimentos como o leite, queijo ou iogurte. Suplementos de cálcio e vitamina D também estão disponíveis no mercado.

Cinco dicas de prevenção

:: Ingira uma quantidade adequada de cálcio e vitamina D diariamente

:: Faça exercícios diariamente

:: Inclua exercícios de musculação em seu treino diário

:: Evite fumar ou consumir bebidas alcoólicas em excesso, fatores que aumentam a perda óssea e elevam os riscos de osteoporose

:: Pergunte a seu médico sobre exames para diagnosticar a osteoporose

FONTE: BEM-ESTAR

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Veja como os exercícios físicos beneficiam o corpo por dentro e por fora

Abandonar o sedentarismo tem efeitos positivos até mesmo no humor

Que os exercícios físicos fazem bem ao corpo não é novidade. Mas há uma série de vantagens, que vão além da boa forma. Na hora de escolher qual exercício praticar, é necessária uma avaliação médica e, se possível, a orientação de um professor de educação física. Os cuidados devem ser redobrados para pessoas com mais de 40 anos, fumantes, sedentárias, obesas ou apresentam alguma doença crônica. Lembre-se que, para entrar em forma, não é necessário se tornar um atleta de ponta.

A nova diretriz do Colégio Americano do Esporte recomenda a prática de exercícios cinco vezes por semana. Porém, é importante deixar bem claro que, para romper a inércia, ela não tem que iniciar com cinco vezes por semana. Ela tem que progressivamente começar com duas vezes, depois três vezes até chegar a cinco vezes por semana, dentro de um processo progressivo.

O organismo está sempre queimando calorias para manter suas funções vitais básicas, incluindo respiração, circulação e funcionamento dos órgãos. A energia necessária para manter estas funções é denominada "taxa metabólica basal" ou "taxa metabólica de repouso".

Quaisquer outras atividades realizadas exigem um consumo adicional de energia, obtida a partir da metabolização de glicogênio — forma sob a qual os carboidratos são armazenados — e gordura. Quando você realiza atividades aeróbicas, o organismo queima calorias.

Para perder peso, dê preferência a atividades mais prolongadas, com intensidade moderada, como caminhada, natação e ciclismo. As atividades curtas e de maior intensidade, como musculação, tendem a queimar carboidratos em vez de gorduras e, portanto, são menos eficazes para perda de peso, mas excelentes para ganhos de massa magra e prevenção de lesões.

Todo o organismo é beneficiado

:: Eficiência cardíaca

Um coração mais forte é capaz de bombear mais sangue a cada batimento. Portanto, o coração não precisa bater tão rápido durante o repouso ou a atividade física.

:: Perda e manutenção do peso

A associação de uma dieta alimentar balanceada e a prática regular de atividades físicas reduzem o peso e substituem gordura por massa magra (músculos).

:: Saúde mental em dia

A prática regular de atividades físicas promove a liberação de endorfinas, substâncias naturais com ação analgésica. Além disso, as endorfinas combatem o estresse, a depressão e a ansiedade.

:: Fortalecimento do sistema imunológico

Pessoas que praticam exercícios físicos regularmente são menos vulneráveis a doenças virais, como resfriados e gripes. Acredita-se que os exercícios ajudam a ativar o sistema imunológico e prepará-lo para combater infecções.

:: Disposição e bom humor

Os exercícios físicos podem deixá-lo cansado a curto prazo, durante e logo após o treinamento, mas posteriormente aumentam a disposição e reduzem a fadiga, além de melhorarem o humor.

:: Menor risco de doenças

O excesso de peso é um fator que contribui para o desenvolvimento de doenças cardíacas, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (AVC), diabetes e alguns tipos de câncer. Perdendo peso, você apresenta um menor risco de desenvolver estas doenças. Além disso, atividades aeróbicas de baixo impacto, como caminhada, por exemplo, podem reduzir o risco de osteoporose e suas complicações. Em pacientes com artrite, boas opções que evitam o estresse articular são a natação e a hidroginástica.

:: Você vive mais — e melhor

Em 1986, os resultados do Harvard Alumni Health Study, publicados no New England Journal of Medicine, comprovaram cientificamente que a prática de exercícios físicos está diretamente relacionada com uma maior expectativa de vida. Desde então, novos estudos têm demonstrado resultados semelhantes.

:: Força muscular e alívio das dores

Os exercícios estimulam o aparecimento de pequenos vasos sanguíneos nos músculos. Assim, o organismo consegue fornecer maiores quantidades de oxigênio para o tecido muscular, removendo o que é indesejável no metabolismo, como o ácido láctico, por exemplo. Assim, é possível combater problemas como a dor muscular crônica, a fibromialgia e as dores lombares.

Para quem quer começar...

:: Aqueça os músculos com uma caminhada de cinco a dez minutos. Em seguida, faça alongamentos por mais cinco ou 10 minutos antes de iniciar os exercícios. Não alongue seu corpo com os músculos frios.

:: No começo, vá devagar. Podem ser necessárias algumas semanas para conseguir realizar cerca de 20 a 30 minutos de atividade física contínua. Tenha paciência.

:: A regularidade do exercício é essencial. Não adianta caminhar uma vez por semana. Reserve um tempo diário e torne-o sagrado. Lembre-se que a recompensa será um corpo mais saudável e uma mente mais leve.

Fonte: A importância e os Benefícios dos Exercícios Aeróbicos, Elisabete Fernandes Almeida.

VIDA


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Musculação reduz pressão arterial em hipertensos

Redução da pressão arterial está no mesmo patamar obtido com a medicação

Portadores de hipertensão que realizaram treinamento de força — musculação — conseguiram reduzir a pressão arterial a níveis semelhantes aos obtidos por meio de medicamentos, revela pesquisa com a participação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP). O estudo comprova que o treino de força é seguro para os hipertensos, desde que com acompanhamento médico e de profissionais de atividade física. O trabalho também mostrou que a redução da pressão permanece por até quatro semanas após a interrupção do treinamento.

A pesquisa com hipertensos faz parte da pesquisa de doutorado em Biofísica de Newton Rocha Moraes, realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), orientada pelo professor Ronaldo Carvalho e co-orientada por Reury Bacurau, professor do curso de Ciências da Atividade Física da EACH. Segundo Bacurau, na literatura científica há vários estudos que mostram o efeito positivo do exercício aeróbio, como corridas e natação, no controle da pressão, mas o benefício da musculação era pouco conhecido.

Participaram do estudo 15 homens com hipertensão moderada, que utilizavam medicação, com média de idade em torno de 46 anos. Durante seis semanas antes do início do treinamento, com supervisão médica, os medicamentos foram gradativamente retirados. Os pacientes eram examinados periodicamente e não tinham nenhuma outra doença crônica, como diabetes. Os exercícios foram realizados durante 12 semanas, trabalhando sete grupos musculares (abdômen, pernas, parte interna e externa das coxas, ombros, biceps e tríceps) três vezes por semana, em dias não consecutivos.

Apesar de o treino ser o mesmo que é voltado para iniciantes, os participantes realizavam musculação convencional, ou seja, três séries em cada aparelho com carga moderada, e não em circuito, mudando de aparelho a cada série, com carga baixa. Com o treinamento, a média de pressão dos pacientes, que era de 153 milímetros (sistólica, associada ao bombeamento de sangue pelo coração) e 96 milímetros (diastólica), caiu para 137 milímetros (sistólica) e 84 milímetos (diastólica). De acordo com o professor, a redução está no mesmo patamar que é obtido com a medicação.

Redução

Conforme Bacurau, esperava-se uma redução média da pressão em torno de 5 milímetros, o que já seria considerado um resultado satisfatório. No entanto, esse indice foi de aproximadamente 13 milímetros, o que comprova o efeito positivo do treinamento de força.

Depois do final do período de treino, os pacientes foram acompanhados durante quatro semanas. Verificou-se que eles mantinham o mesmo efeito de queda da pressão registrado durante o tempo de realização dos exercícios.

— Este resultado é imporante, porque serve como estímulo ao hipertenso a continuar com a musculação, ajustando o treinamento às suas necessidades de vida — destaca o pesquisador.

A pesquisa também mostrou que os participantes tiveram aumento da força física e da flexibilidade.

— Antes se acreditava que a musculação poderia ser perigosa para os hipertensos pelo risco de problemas cardíacos, mas hoje as pesquisas mostram seu potencial na redução de problemas cardiovasculares — conclui.

O professor recomenda que as pessoas interessadas em fazer treinamento de força procurem orientação de médicos e profissionais de atividade física.

FONTE: AGÊNCIA USP