sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Exercício físico é bom remédio contra depressão, diz estudo

Atividades ajudam pacientes que não respondem satisfatoriamente à medicação - e substitui a introdução de novas drogas durante o tratamento da doença.

Veja.com

A prática de exercícios físicos é tão eficiente no controle da depressão que pode funcionar até como um tratamento paralelo à medicação. É o que descobriram pesquisadores do Centro Médico UT Southwestern, nos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, publicada no periódico especializado Journal of Clinical Psychiatry, a atividade física pode funcionar como um segundo medicamento aos pacientes que não respondem satisfatoriamente à primeira medicação aplicada após o início do tratamento.


Segundo os cientistas responsáveis pela pesquisa, tanto os exercícios leves como os moderados, se feitos diariamente, funcionam tão bem quanto a inclusão de uma nova droga ao tratamento. O tipo e o nível do exercício a ser incluso da terapia, no entanto, dependem das características de cada paciente – incluindo até mesmo o sexo. “Muitos pacientes que começam a tomar antidepressivos se sentem melhor após o início do tratamento, mas não tão bem quanto antes do começo da depressão”, diz Madhukar Trivedi, professor de psiquiatria e coordenador da pesquisa. De acordo com o especialista, o estudo conseguiu mostrar que inserir a prática rotineira do exercício físico pode ser tão efetivo quanto incluir uma segunda medicação à terapia. “Parte dos pacientes prefere a atividade física, porque o exercício pode ainda fornecer um efeito positivo à saúde global dela.”

Levantamento

Os pesquisadores analisaram voluntários com diagnóstico de depressão que tinham entre 18 e 70 anos. Todos não haviam respondido bem à primeira medicação. Eles foram, então, divididos em dois grupos e receberam níveis diferentes de atividade física durante 12 semanas. As sessões eram supervisionadas por profissionais capacitados e acrescidas de atividades também em casa.

Os participantes se exercitaram em esteiras, bicicletas ergométricas ou em ambos e mantiveram um diário on-line com frequência e duração das sessões. Eles usaram ainda um monitor cardíaco enquanto se exercitavam em casa e mantinham consultas frequentes com psiquiatras durante a pesquisa.

Ao fim da investigação, cerca de 30% dos pacientes em ambos os grupos atingiram uma remissão completa da depressão e outros 20% tiveram uma melhora significativa. Os exercícios moderados foram mais eficazes para mulheres com um histórico familiar de doença mental, enquanto o exercício intenso foi mais eficaz para mulheres que não tinham histórico de depressão na família.

Para os homens, as atividades mais intensas foram mais eficazes, independente do histórico familiar. “Esse é um resultado importante, porque descobrimos que o tipo de exercício necessário depende de características específicas do paciente, isso significa que o tratamento precisa ser adaptados para cada paciente”, diz Trivedi.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br

domingo, 21 de agosto de 2011

Pesquisa aponta que 15 minutos de exercícios diários aumentam três anos de vida

Levantamento, realizado em Taiwan, contou com mais de 400 mil participantes, que foram acompanhados durante uma média de oito anos


Se você tem 15 minutos sobrando no seu dia, aposte no melhor investimento para uma longevidade saudável. Segundo uma pesquisa publicada na renomada revista The Lancet, a prática de atividades físicas durante esse tempo reduz o risco de morte em 14% e aumenta a expectativa de vida em três anos. O levantamento, realizado em Taiwan, contou com mais de 400 mil participantes, que foram acompanhados durante uma média de oito anos, entre 1996 e 2008. A finalidade dos cientistas era averiguar se a duração dos exercícios menor que os 150 minutos semanais recomendados ainda poderia ser benéfica para a saúde.

A conclusão foi que, se os indivíduos sedentários praticassem um pouco de atividade física diariamente, uma em cada seis mortes precoces seria evitada. A pesquisa foi liderada pelos médicos Chi-Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa da Saúde de Taiwan, e Jackson Pui Man Wai, da Universidade Nacional do Esporte de Taiwan. Eles dividiram os participantes em cinco categorias, conforme o nível de exercícios praticados: inativos ou com atividades baixa, média, alta ou muito alta. Comparados com os inativos, os pertencentes ao grupo de baixa atividade – que se exercitavam cerca de 92 minutos por semana (15 minutos diários) – presentaram um risco de mortalidade 14% menor, morriam menos de câncer (10%) e elevavam a expectativa de vida numa média de três anos.

Outra conclusão foi de que a cada 15 minutos diários adicionais de exercício, o risco de morte foi reduzido em 4%, e o de morrer de um câncer em 10%, independentemente da idade, do sexo ou de quem tivesse problemas cardiovasculares.

– Saber que apenas 15 minutos diários de exercício pode reduzir substancialmente o risco de um indivíduo morrer pode motivar mais pessoas a praticar uma pequena quantidade de atividade física em suas vidas – assinalaram os cientistas.

Saiba mais

Pouco tempo de atividade física já é capaz de diminuir em:

:: 14% o risco de morte

:: 1% o risco de morrer de câncer

:: Acrescentar mais três anos de vida

FONTE: CADERNO VIDA ZH

domingo, 7 de agosto de 2011

Encare o frio com exercícios físicos, mas sem lesões

Cuidados com aquecimento antes do treino evitam problemas no inverno. Veja dicas


Se você faz parte do time que não abre mão dos exercícios físicos o ano inteiro, educadores físicos alertam para o perigo das lesões nessa época. No inverno, o risco de ter uma lesão aumenta consideravelmente. Isto porque, com o frio, os músculos se tornam menos elásticos. O perigo é maior para quem não se exercita regularmente, principalmente para os atletas de fim de semana, que não apresentam um bom preparo físico, resistência muscular e flexibilidade.

— Todos que não realizam uma avaliação médica antes da prática estão mais suscetíveis às lesões, independentemente da estação do ano. Quem apresenta maior tensão muscular está mais sujeito a se lesionar no inverno — afirma o ortopedista Fábio Krebs, ortopedista, médico das categorias de base da Comissão Brasileira de Futebol (CBF) e presidente do Congresso Brasileiro de Artroscopia e Traumatologia do Esporte.

O educador físico Carlos Klein afirma que não existe uma atividade física mais indicada para ser praticada no inverno: o que deve existir é uma atenção à adaptação do corpo em função das condições climáticas e das baixas temperaturas.
Confira as dicas dos especialistas para evitar lesões no frio:

:: Faça uma avaliação

A forma mais eficaz para prevenir lesões é buscar uma avaliação médica e física adequadas antes da prática esportiva, não importa a época do ano.

:: Aumente seu tônus muscular

Ssem preparo, o músculo já inicia a prática esportiva com algum grau de encurtamento, gerando uma maior contração e mais riscos de distensões.

:: Não exagere nos alongamentos

No inverno esse hábito é mais importante, pois a tendência é estarmos com o tônus muscular aumentado e, consequentemente, contraído. Porém, não exagere, sobretudo se você não estiver acostumado com os movimentos.

:: Capriche no aquecimento

A maneira como você começa qualquer treino ganha ainda mais importância. Além de aumentar a temperatura corporal, ele lubrifica as articulações, ajudando a prevenir lesões. Uma excelente maneira de aquecer é combinar um alongamento dinâmico, que são movimentos corporais que exploram toda a amplitude articular, realizados de forma lenta e em diversos planos, combinado com o tradicional trabalho cardiovascular, na esteira ou bicicleta em intensidade leve a moderada, por 10 a 15 minutos.
:: Não descuide da hidratação

O ar seco e o aumento da poluição, comuns nessa época, provocam maior irritação das vias aéreas superiores. O ideal é ingerir água a cada 5 ou 10 minutos de atividade, diminuindo a irritação provocada pelo clima.

:: Escolha a roupa ideal

Vista tecidos leves e fáceis de tirar, pois com o movimento da atividade, a temperatura corporal aumenta naturalmente e surge a necessidade de remover o agasalho. As principais marcas esportivas têm roupas com estas características.

:: Não desista

Llembre que a atividade física é seu melhor plano de saúde. Ao interromper uma atividade física – seja por preguiça ou por causa de uma lesão –, o organismo perde todo o condicionamento físico adquirido durante o período de treino. E para voltar fica sempre mais difícil. Procure orientação de profissionais, ouça seu corpo e bons treinos!

CADERNO VIDA ZH

FONTE: BEM-ESTAR

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Estudo: combinar exercícios aeróbicos e musculação é a melhor forma de diminuir riscos de doenças

Pesquisa analisou ambas atividades isoladamente e em conjunto.
Aumento do tempo gasto na academia pode ser um fator que influenciou no resultado.

O Globo.com.br

Uma combinação de treino de musculação e exercícios aeróbicos pode ser a melhor maneira de pessoas acima do peso diminuírem fatores de risco de diabetes e doenças cardíacas, sugere um novo estudo. A pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que indivíduos que fazem apenas exercícios aeróbicos também perdem peso e medidas na cintura, o que indica que um programa apenas com aeróbica é uma boa (e mais rápida) opção.


Já os voluntários que participaram do estudo e que fizeram apenas musculação tiveram muitos poucos benefícios em termos de saúde cardíaca, apesar de terem ganhado força.

- A combinação de aeróbica e musculação é claramente o programa ideal - disse Timothy Church, que estuda exercícios e doenças no Centro Pennington de Pesquisa Biomédica da Universidade Estadual de Louisiana em Baton Rouge.

As descobertas estão de acordo com outra recente pesquisa e com diretrizes de atividade física que indicam um mix de um pouco de treino de resistência com exercício aeróbico regular.

Pesquisadores liderados por Lori Bateman do Centro Médicos Universitário Duke em Durham, na Carolina do Norte, distribuiu 196 adultos sedentários acima do peso em três diferentes programas de exercícios.

Um grupo fez treino de resistência três dias por semana, usando em oito aparelhos diferentes para trabalhar os músculos da parte superior e da parte inferior do corpo. Um segundo grupo fez duas horas de treino aeróbico por semana em máquinas de ginástica. O terceiro grupo fez os exercícios aeróbicos e de resistência.

Mais de um quarto dos voluntários desistiram do estudo durante os oito meses de pesquisa e outros não completaram todos os requisitos pedidos pelos pesquisadores. Assim, no fim, Bateman e seus colegas analisaram os padrões pré e pós exercícios de 86 participantes.

Em média, as pessoas que participaram do treinamento de resistência ganharam cerca de 1,5 quilo e algumas medidas na cintura, sem alterar seus fatores de risco para diabetes e doenças cardíacas. Os que participaram do grupo de exercícios aeróbicos perderam uma média de três quilos e um pouco de cintura. Já as pessoas que combinaram os dois tipos de programa se livraram de quatro quilos e 2,54 cm de cintura. O grupo também viu cair a pressão arterial diastólica (nível mínimo) e os pontos da síndrome metabólica (combinação dos fatores de risco de diabetes e de doenças cardíacas).

No entanto, análises estatísticas mostraram que os participantes fazendo aeróbica e musculação não apresentaram necessariamente melhores resultados do que aqueles que apenas fizeram o treinamento aeróbico. Os pesquisadores disseram que não estava claro se os benefícios aparentes do programa combinado foram devido aos efeitos do treinamento com peso, ou ao maior tempo gasto na academia.

O treinamento de resistência trabalha músculos e ossos, que podem aumentar o peso corporal, embora trate-se de uma massa corporal mais magra e forte. Tanto o grupo da aeróbica quanto o que combinou os exercícios reduziram seus níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no sangue.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br