quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Estudo mostra que obesidade pode se tornar 'irreversível' com o tempo

Pequisa indica que a doença é uma desordem que se auto-perpetua. Os Resultados enfatizam a importância da intervenção precoce na infância

Cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, apresentaram uma pesquisa sobre obesidade mostrando que, quanto mais tempo uma pessoa fica acima do peso, maior é o risco da doença se tornar "irreversível". Este novo estudo revelou que a obesidade em ratos subtituiu o peso normal do corpo, fazendo com que esses camundongos passassem a ter um peso normal maior do que era antes. Todas as informações são do site "Medical News Today".
- Nosso modelo mostra que a obesidade é, em parte, uma desordem que se auto-perpetua e os resultados enfatizam a importância de uma intervenção precoce na infância para tentar prevenir a doença, cujos efeitos podem durar uma vida - afirmou o professor da Universidade de Michigan, Malcolm J. Baixa.
Uma das ferramentas mais úteis envolvidas no estudo foi o novo modelo de rato programado para "obesidade". Desse modo, foi possível monitorar os animais em diferentes fases do estudo e em idades diferentes, apenas ligando um interruptor que controla o apetite.
Segundo os pesquisadores, os resultados abrem caminho para perguntas a serem feitas sobre o sucesso de regimes mais longos com corte de calorias e a realização de exercícios rigorosos.
- Em algum lugar ao longo do caminho, se a obesidade é autorizada a continuar, o corpo parece ligar um interruptor que reprograma para um peso mais forte. Os mecanismos exatos que causam essa mudança ainda são desconhecidos e requerem muito estudo. Isso vai nos ajudar a entender melhor o motivo de a recuperação do peso parecer quase irreversível - disse Baixa.
Atualmente, mais de 500 milhões de adultos e 43 milhões de crianças abaixo de cinco anos são obesos e as doenças relacionadas à obesidade estão no topo da lista de causas evitáveis de morte. Indivíduos obesos têm uma chance muito maior de desenvolver hipertensão, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, por exemplo.

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