Pequisa indica que a doença é uma desordem que se auto-perpetua. Os Resultados enfatizam a importância da intervenção precoce na infância
Cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos,
apresentaram uma pesquisa sobre obesidade mostrando que, quanto mais
tempo uma pessoa fica acima do peso, maior é o risco da doença se tornar
"irreversível". Este novo estudo revelou que a obesidade em ratos
subtituiu o peso normal do corpo, fazendo com que esses camundongos
passassem a ter um peso normal maior do que era antes. Todas as
informações são do site "Medical News Today".
- Nosso modelo mostra que a obesidade é, em parte, uma desordem que se
auto-perpetua e os resultados enfatizam a importância de uma intervenção
precoce na infância para tentar prevenir a doença, cujos efeitos podem
durar uma vida - afirmou o professor da Universidade de Michigan,
Malcolm J. Baixa.
Uma das ferramentas mais úteis envolvidas no estudo foi o novo modelo
de rato programado para "obesidade". Desse modo, foi possível monitorar
os animais em diferentes fases do estudo e em idades diferentes, apenas
ligando um interruptor que controla o apetite.
Segundo os pesquisadores, os resultados abrem caminho para perguntas a
serem feitas sobre o sucesso de regimes mais longos com corte de
calorias e a realização de exercícios rigorosos.
- Em algum lugar ao longo do caminho, se a obesidade é autorizada a
continuar, o corpo parece ligar um interruptor que reprograma para um
peso mais forte. Os mecanismos exatos que causam essa mudança ainda são
desconhecidos e requerem muito estudo. Isso vai nos ajudar a entender
melhor o motivo de a recuperação do peso parecer quase irreversível -
disse Baixa.
Atualmente, mais de 500 milhões de adultos e 43 milhões de crianças
abaixo de cinco anos são obesos e as doenças relacionadas à obesidade
estão no topo da lista de causas evitáveis de morte. Indivíduos obesos
têm uma chance muito maior de desenvolver hipertensão, diabetes tipo 2 e
doenças cardiovasculares, por exemplo.
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